Um pouquinho de futebol internacional.
Acabei de assistir ao clássico italiano entre Milan e Juventus.
No primeiro tempo, um domínio absoluto do time rossonero. Com o meio de campo envolvente e com Robinho em ótima fase o time tomou conta das ações do jogo. Aliás, o Milan é um exemplo de que futebol se joga com os melhores jogadores. O time joga com três volantes no meio e nem por isso é “retranqueiro”. Van Bommel e Nocerino tem muita qualidade e fazem o time pressionar o adversário.
Ou seja, você pode jogar com quatro meias ou quatro volantes, desde que todos saibam jogar e colaborem na marcação.
E foi com Nocerino que o Milan abriu o placar. Em chute de longa distância, a bola desviou na zaga do Juventus e tirou completamente da jogada o goleirão Buffon.
Mesmo após o gol, o Milan continuou em cima e criando as melhores oportunidades. Chegando inclusive ao lance mais polêmico. Em cruzamento na área, Muntari testou forte, Buffon buscou a bola no fundo da rede, mas o bandeirinha mal posicionado não validou o gol, gerando polêmica e revivando a discussão de uso de tecnologia no futebol.
De qualquer forma, o Milan continuou dominando a partida e a Juventus pouco assustava.
Veio o segundo tempo e o Milan agredia pouco, mas quase não era agredido. Foi quando o técnico Conte da Juve, resolveu colocar Pepe e Matri. Os dois atacantes começaram a se destacar e a Vecchia Signora começou a criar oportunidades após os 20 minutos da segunda etapa.
A partir daí, parecia questão de tempo o gol da Juve, já que o time passou a pressionar muito, enquanto o Milan não acertava um contra ataque, e aos 37, Matri conseguiu empatar a partida e manter a invencibilidade da equipe de Turim no Calcio.
Foi o confronto do dois melhores times italianos. O Milan completo é melhor. As ausências de Seedorf, Ibrahimovic e Boateng fizeram muita falta para o time. Entre os brasileiros, Thiago Silva e Robinho fizeram boa partida. Pato fez apenas figuração.