O que você faria?

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E ontem a noite as discussões nos programas de futebol giraram em torno da mãozinha marota de Jô para garantir o gol da vitória sobre o Vasco.

Apenas um adendo, o Corinthians até está permitindo uma disputa no returno, mas a preguiça é enorme por parte dos concorrentes, mas vamos voltar a polêmica.

Além da velha máxima do erro, a questão ganhou proporções maiores pelo personagem, para quem não lembra Jô foi “beneficiado” pelo fair play de Rodrigo Caio ao avisar que não tinha levado um chute do atacante e poupando ele de um cartão e da suspensão para a disputa da próxima partida novamente contra o São Paulo.

Jô foi um bom resumo do que devemos estar questionando em nossas vidas atualmente. Quantas vezes foi fácil elogiar a atitude alheia, mas não conseguimos repetir, ou mesmo exigir a atitude de todo mundo, mas quando ela bate na nossa vez, falhamos.

Não vou dizer que Jô foi hipócrita ontem, ele foi nas declarações que deu sobre o episódio com Rodrigo Caio, sabendo que não faria igual, não precisava sair contando sobre o quão bacana é ser igual a Rodrigo Caio. Ou mesmo evitar assumir a atitude de ontem, deveria e pronto.

Eu sinceramente, não espero que Jô mude amanhã, ou se arrependa disso, eu espero de verdade que as pessoas continuem debatendo sobre, mas ainda me assusta o futebol é assim mesmo, ou que vergonha sobre o que o Jô fez, etc, etc, e bla bla bla.

Não adianta o personificar, esqueçam Jôs e Rodrigos Caios, a questão é porque precisamos ser mocinho ou vilão? Ambos, não podem simplesmente jogar sério e limpo, sem precisar de uma oportunidade para fazer o outro de otário ao invés de si. Para mim, pouco importar condenar ou absolver Jô, agora o que realmente aprendemos com tudo isso, o quanto passamos a fazer diferente.

Já teve Maradona, Jô, Henry e tantos outros, assim como Rodrigo Caio, Klose, Ajax x Cambuur, e por aí vai.

Acho que a chegada do vídeo para auxiliar essas questões deverá resolver inúmeras falhas que hoje o futebol se permite, inclusive fazendo com que os jogadores se policiem mais.

Contudo, a velha máxima volta para que você responda, ao invés de criticar ou defender o Jô, pense o que você faria, realmente, e veja se você está sendo coerente consigo mesmo. Só isso, não precisa mais nada, apenas pense.

E então, o que você faria?

O Portunhol vai virar idioma…

Maradona

E o meu tricolor trouxe Lugano, Mena e Calleri, já tinha Wilder e Centurion e ainda busca Buffarini e quem sabe outro gringo para a volância. Não lembro na história do meu time, alguma vez que o time teve tanto gringo.

E o mais engraçado que não somente o São Paulo, os times em geral tem saído para buscar seus reforços na América do Sul. Muitos alegam a falta de opção atualmente, os bons estão caros ou bem empregados, portanto é melhor buscar nos vizinhos.

Sinceramente, acho muito válido a aparição de gringos por aqui, acho rico para a composição do campeonato, seria bacana se conseguissemos mesmo de “segunda linha” trazer alguns europeus também.

Só acho que deve-se tomar o cuidado com o excesso, com preferir um segundo linha de outros centros do que investir na promessa da base. É quase um dilema gastronomico, entre escolher comida congelada ou preparar sua própria comida, o primeiro é rápido e atende a sua fome, o segundo dá muito mais trabalho, pode dar errado, mas pode ficar maravilhoso.

É preciso cuidado para não colocar lasanha congelada no lugar de um belo gnochi da vovó.

E aí eu pergunto para vocês, quem é o melhor gringo que passou pelo seu clube e quem foi o pior?

Pelo meu tricolor que eu vi jogar, foi Lugano e Aristizabal, um pela importância, outro pelo futebol. E o pior, foi o Ameli, mas confesso que foi difícil escolher, teve alguns…rs..

 

Neymar entraria na seleção dos melhores que você viu jogar?

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Pensando somente nos jogadores que eu vi jogar, fiquei pensando o quanto Neymar entraria nessa lista, se faria parte ou não dessa seleção.

Sou nascido em 1984, praticamente não vi Maradona e Zico jogarem, minhas lembranças são mais distantes de ambos, um em lances isolados pela seleção argentina, o Galinho já esbanjando sua arte pelo Oriente, encantando os japoneses.

Sendo assim, minha seleção dos melhores que vi jogar seria, Ceni, Cafu, Maldini, Gamarra, Roberto Carlos, Pirlo, Djalminha, Zidane, Messi, Ronaldo e Romário. É capaz de ter esquecido de muita gente no meio principalmente, minha defesa e meu ataque não mudarão tão cedo.

E foi aí que percebi o quanto Neymar é novo e genial, ainda parece distante ele roubar a vaga de alguém do trio da frente, mas ao mesmo tempo, parece que nada é impossível.

A sensação que eu fico é de quem ele roubará a vaga, Romário e Ronaldo, e aí, não sei o que faria, porque acho apesar de diferentes, gênios iguais, difícil abrir mão de um, ao que tudo indica, meu time se tornaria kamikaze, pois acho que Djalminha viraria opção de segundo tempo.

E aí, qual a seleção dos melhores que você viu jogar?

E aí, seu time é grande?

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E aí, galera o que torna um time grande?

Aproveitando a polêmica (pero no mucho) frase de Lodeiro ao jornal argentino Clárin sobre o tamanho do Boca em relação a Corinthians, fiquei pensando o que torna um time grande.

Acredito que os principais balizadores sejam esses títulos, tamanho da torcida, história, relevância no cenário nacional e internacional.

Só que a análise dos números sempre merece alguns olhares mais detalhados. Por exemplo títulos, o Boca pode ganhar dois títulos nacionais por ano, enquanto o Corinthians pode beliscar um estadual. Para o Boca a concorrência é menor na Argentina, enquanto no Brasil é maior. Contudo, quando olhamos os títulos internacionais, fica mais fácil comparar.

Vale olhar a história desses títulos, por exemplo o Boca ao longo de toda a sua história tem títulos, o Corinthians começou a crescer na década de 90.

Outro aspecto, o Corinthians possui 30 milhões de torcedores contra 17 do Boca, contudo, a torcida do time paulista representa 15% da população do seu país, enquanto o Boca tem pouco mais de 40% da população argentina.

Sobre a relevância nacional, ninguém discute a importância do Corinthians dentro do Brasil, é um dos maiores, sendo por muitas vezes o maior em alguns anos. O mesmo se pode dizer do Boca, já no cenário internacional, apesar das conquistas recentes do Corinthians (libertadores e mundial), o Boca, talvez seja o time sulamericano com maior representatividade para os europeus.

Assim como o Santos ofereceu Pelé ao mundo, o Boca ofereceu Maradona. O Santos por muito tempo ficou longe do cenário de destaque e quando apareceu foi engolido pelo Barcelona, já o Boca chegou em 2000, 2003 e 2007 a final do Mundial, venceu duas.

Por tudo isso, entendo a frase de Lodeiro. Mas, acho que é questão de tempo para o pessoal da Bombonera.

Mas e o seu time, é grande?

Precisa de Copa?

Foto: Bao Tailaing / AP Photo

Foto: Bao Tailaing / AP Photo

Hoje saiu o prêmio World Press Photo 2014, na categoria esporte a vencedora foi a imagem acima.

Foto tirada por Bao Tailiang pela AP Photo.

A foto é realmente sensacional, mostra o maior jogador da atualidade contemplando a taça da Copa do Mundo. E aí me veio aquela velha pergunta, realmente para atingir o Olimpo do futebol, o lugar dos deuses, é necessário levar uma Copa?

Messi parece um predestinado a competir com Pelé, Di Stefano, Maradona e Garrincha. Contudo, com exceção de Stefano, todos tem como o maior diferencial, a conquista de uma Copa. Outros jogadores também tiveram atuações glamourosas em Copas, Zidane em 1998, Romário em 1994, essas aquelas que vi.

Assim como também existem os grandes jogadores que não tiveram uma Copa no currículo e ficaram um degrau abaixo dos monstros sagrados do futebol. Zico, Sócrates, Puskas, Platini, Eusébio e Cruyff.

Acho sinceramente que a Copa do Mundo é a cereja do bolo na carreira de um jogador. Contudo, é necessário que o jogador precise jogar em uma seleção de ponta para ter essa chance. Por exemplo, atualmente, Cristiano e Ibrahimovic nunca irão ter essa cereja, então deve ser relevado na hora de qualificar sua trajetória.

Já no caso de Messi, sua seleção é fortíssima. A Argentina sempre tem chance em Copa do Mundo. Portanto, essa obsessão de Lionel é plaúsivel. E ele tem total condição de ir buscar sua cereja do bolo.

Mas e aí, para Messi ser um dos gigantes, chegar ao Olimpo do futebol, ele precisa da cereja?

And the Oscars goes to…. Brazil. NOT!

10526023_10202899739067078_4426700700557560780_n Após a vitória da Flalemanha, Ramon Ribeiro está de volta sobre as particularidades dos dois jogos que restam para acabar a Copa das Copas.

Por Ramon Ribeiro

Quem escreve o roteiro da vida merecia um Oscar (não estou falando do Oscar da seleção)

Sábado: Brasil x Holanda Terceiro e quarto é sempre um jogo deprê, pouco vale para as equipes de ponta. No entanto se tornou um jogo foda. O Brasil vai ter que voltar a campo com a vergonha na garganta e jogar pela honra. Vai ter que colocar o time titular; não pode fugir.

E se começar jogando mal, vai levar vaia, vai entrar em paranóia e depressão e aí nem Freud (e muito menos Fred) salva: leva outro caminhão de gols.

Domingo: Alemanha x Argentina O país todo rubro-negro, como já é normalmente. Mas se a Alemanha não conseguir jogar no nível do Flamengo, a Argentina pode levar o caneco, principalmente se Messi emular Maradona.

Aí vem a cereja do bolo: nossa excelentíssima presidenta do Brasil Dilma Rousseff vai ter que entregar a taça na mão dos hermanos. Nem o mais otimista dos pessimistas com a Copa, torcendo por aeroportos e estádios desabando, poderia prever um final assim.

A vida é bela.

A bola pune.

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