2017 e o desafio da nova safra de treinadores

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E começou 2017!

Acho que entre todas as expectativas que surgem em todo o inicio do ano, a minha maior é sobre os treinadores.

Existe uma geração nova chegando e com enormes desafios pela frente. Entre os 20 times da Série A + o Internacional, são 3 treinadores que estão na faixa de 61 a 70 anos, 6 na faixa de 51 a 60, 9 na faixa de 41 a 50 anos e incríveis 3 na faixa de 31 a 40.

Distribuídos da seguinte forma:

De 61 a 70 anos: Carpegiani, 67 (Coritiba), Abelão, 64 (Fluminense), Autuori, 61 (Atlético-PR)

De 51 a 60 anos: Cristovão, 57 (Vasco), Dorival, 54 (Santos), Mano, 54 (Cruzeiro), Renato Gaucho, 54 (Grêmio), Guto Ferreira, 51 (Bahia) e Silas, 51 (Avaí).

De 41 a 50 anos: Marcelo Cabo, 50 (Atlético-GO), Vagner Mancini, 50 (Chape), Zago, 47 (Inter), Eduardo Baptista, 46 (Palmeiras), Zé Ricardo, 45 (Flamengo), Carille, 43 (Corinthians), Ceni, 43 (São Paulo), Argel, 42 (Vitória) e Roger, 41 (Atlético-MG).

De 31 a 40 anos: Jair Ventura, 37 (Botafogo), Felipe Moreira, 35 (Ponte) e Daniel Paulista, 34 (Sport Recife).

E se pensar que independente dos motivos, esse ano nenhum dos treinadores a seguir estarão iniciando no comando de algum clube da série A nacional: Vanderlei Luxemburgo, Oswaldo de Oliveira, Joel Santana, Leão, Falcão, Muricy Ramalho, Levir Culpi, Marcelo Oliveira, Felipão e Celso Roth. 10 nomes que normalmente estariam em algum clube e se não fosse o Fluminense que anunciou Abel Braga, era um time completo.

Entre os com mais de 60, além do Fluminense a dupla do Paraná (Furacão e Coxa) também estão com os sexagenários.

Agora ainda para a turma da renovação, temos SP como um destaque, dos 4 grandes, 3 vem com treinadores novos, sendo que São Paulo e Corinthians com treinadores de primeira viagem, ótimas apostas e podem contribuir muito para novos conceitos para o futebol local.

Isso sem falar na turma abaixo dos 40, Sport, Ponte Preta e Botafogo estão iniciando o ano com treinadores que até ontem eram jogadores ou que poderiam ainda estar em campo.

No ano em que nosso melhor técnico está na seleção e consolidando seu trabalho, 2017 vem com a boa nova de dar espaço para novas cabeças mostrarem seus trabalhos aqui no Brasil.

Eu sei que a garantia de inovação é incerta, até porque tem muito novo com espirito de velho e vice-versa. O mais certo é que será tudo novo, com muita gente buscando seu espaço.

Espero de verdade que no final de 2017, possa olhar para esse post e ver que ao final bons e novos nomes surgiram, mesmo que ao mesmo tempo alguns não tenha vingado ao longo do ano. E para os “veteranos” que também surpreendam e mostrem que novos conceito nunca fui atrelado a idade.

Bola de Prata do Cadê Meu Camisa 10?

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E ontem teve a premiação do Bola de Prata. O prêmio que leva em consideração notas que os jogadores obtem durante os jogos, teve a seguinte seleção final:

Jailson (PAL), Jean (PAL), Rever (FLA), Geromel (GRE), Fabio Santos (ATMG), Arão (FLA), Tche Tche (PAL), Moisés (PAL), Dudu (PAL), Jesus (PAL) e Robinho (ATMG). Tec. Cuca (PAL).

E logicamente nesse exercício de montar uma seleção, o Cade Meu Camisa 10 não poderia ficar de fora, meus critérios são um pouco mais simples do que o Bola de Prata, simplesmente é de quem eu gostei na posição.

Vejam os meus eleitos:

Jailson (PAL), Jean (PAL), Mina (PAL), Geromel (GRE), Jorge (FLA), Tche Tche (PAL), Renato (SAN), Moisés (PAL), Diego Souza (SPO), Marinho (VIT) e Robinho (ATMG).

Na defesa, coloquei Mina e Jorge, para mim foram mais importantes para seus times e contribuiram em vários momentos importantes para o time, além de com a bola no pé os dois mostrarem mais futebol do que seus concorrentes.

No meio trouxe Renato e Diego para os lugares de Arão e Dudu, Trouxe o Renato porque todos os jogos do Santos que eu vi, a atuação dele foi impecável, muita classe e capacidade para ser o porto seguro da molecada, já Diego foi o cara do Sport, terminou artilheiro do campeonato e sua atuação individual foi fundamental para a manutenção do Leão na primeira divisão.

No ataque, a polêmica maior do meu time, tirei o menino craque Jesus. Coloquei Marinho. Confesso que vi alguns jogos do Palmeiras uns 15, e apesar de saber de todo o potencial dele, não vi ele sendo tão importante e tão decisivo para o clube nesses jogos, diferentemente do Marinho para mim, que todo jogo do Vitória que ele estava era fundamental para a campanha do time baiano.

Outra ressalva importante, fiz uma escolha muito mais emocional do que técnica. Jailson no gol foi bem demais e carrega a estatística de não ter perdido nenhum jogo, mas para mim, ninguém foi tão exigido (por motivos óbvios) e pegou tanto, quanto o Danilo Fernandes, o goleiro do Inter assim como em 2015 pelo Sport, fez outro campeonato brasileiro gigantesco.

Para técnico, escolho Jair Ventura, os números do Cuca são inquestionáveis, mas no início do campeonato qual era a pretensão do Palmeiras? Sim, jogar pelo titulo. E qual era a do Botafogo, mesmo com G6 ninguém ousava dizer que o time brigaria pela Libertadores, não só brigou, como ficou com a vaga, por isso meu voto vai nele.

E para vocês, qual a sua seleção do campeonato?