O ex-atacante da seleção, Flamengo, Inter de Milão e outros, inclusive o meu tricolor hora ou outra é comentado sobre e a possibilidade de retorno.
Sinceramente acho difícil Adriano voltar, ele optou por não seguir mais a carreira e está bem com isso, mas porque ele ainda alimenta tanto o imaginário comum de boa parte das pessoas que cercam o futebol, por causa do seu potencial.
Acho sempre importante lembrar que trabalho com RH e muito voltado ao desenvolvimento de pessoas, e de forma resumida dois pontos são fundamentais para a construção da carreira de qualquer profissional, performance e potencial, inclusive para um atleta de futebol.
Adriano é tratado com todo esse carinho e frisson por uma eventual volta, porque seu potencial está no teto, é altíssimo e mesmo com performance as vezes mediana ainda assim se sobressai na sua área de atuação, no caso dele, no futebol.
Adriano é para mim o típico caso que apesar do potencial para atuar, não encontra motivação para a entrega, para performar, como um médico que possui um potencial altíssimo, mas não gosta de atender, ou não gosta de hospital e então limita sua entrega.
E o que mais impressiona a todos, é porque já vimos o que Adriano pode entregar quando está focado e motivado no futebol, Adriano é daqueles raros talentos do futebol, eu até hoje tenho a frustação porque acho que ele brigaria com Fenômeno e Romário pela preferência do povo pelo seu matador.
Adriano não era só força e explosão, ele conseguia aliar técnica a tudo isso. Aquilo que Ibra precisou de artes marciais e outros treinamentos para ter, Adriano tem de berço, nasceu assim é o seu dom, vai naturalmente.
Portanto, entendo toda essa “perseguição” sobre Adriano pela possibilidade de um retorno é porque se em algum momento ele realmente quiser reviver a emoção de entrar em campo e mostrar vontade de querer realmente focar nisso, ele tem espaço em qualquer time no Brasil e em quase todos do mundo.
E como ele mesmo, nunca disse com todas as letras que nunca mais jogará futebol, essa possibilidade sempre ronda o imaginário popular. Quem sabe o Imperador não volta?