Durante minhas primeiras oportunidades de trabalho, no período de estágio, umas das frases que escutei e logo percebi o quanto era verdade foi “a teoria na prática é outra”.
A frase era para resumir muito o conflito que se tem entre aquilo que é documentado, escrito de forma acadêmica sobre várias esferas do mundo e como colocar isso no dia a dia. E os treinadores de futebol também sofrem desse problema.
Alguns deles, discursam sobre futebol de maneira incrível, mais do que isso, quando olhamos de fora, temos a sensação de que chegar e colocar os melhores para jogar e explicar o que cada um faz é simples. Basta olhar um jogo do Barcelona ou de Pep e replicar para o seu time, poxa, super simples. Mas como já disse, a teoria na prática é outra.
E Luxa mostra um viés ainda mais grave, aquele que um dia aplicou teoria e prática, hoje ainda vive de uma teoria ultrapassada, mas que é bonita de se ouvir. Luxa sabe falar de futebol, sabe gerir os jogadores, é do típico boleiro que fala a língua deles, mas suas teorias ficaram na década de 90.
Foram aplicadas no Bragantino, no Palmeiras, no Cruzeiro e agora são mais de 10 anos de um Luxa que não se reinventou. Aliás, desde sua ida ao gigantesco Real Madrid que ele não voltou a ser o mesmo. Aliás, no Real ele foi mais boicotado do que realmente ruim.
Porém, dali para frente seus trabalhos mesclam entre sopros de possíveis retorno do velho Luxa com campanhas pífias por ai.
Luxa precisa revisitar a teoria, para rever a prática sem esquecer que na teoria a prática é outra, ou seja, a teoria na prática do pojetu é outra!