E a Copa do Mundo acabou.
Vitória por 1×0 na prorrogação da Alemanha, repetindo o resultado da final de 2010. O jogo foi duro, apesar do domínio alemão, a Argentina foi perigosíssima nos contra ataques, Palacio e Higuain tiveram bolas do jogo em seus pés e desperdiçaram.
Contudo, vitória justa, não só pela partida, mas pelo conjunto da obra.
A Alemanha viveu o espírito Copa Mundo intensamente durante os 31 dias de Copa. Passearam, dançaram com os índios, cantaram gritos da torcida do Bahia, foram para praia e Podolski tirou onda no Twitter. Ah, treinaram um pouco também.
Um pouco? Sim. A preparação, o que precisava ser feito para jogar, já tinha que estar pronto, durante a Copa não é mais hora de mudar esquema, treinar intensamente, nada disso. A competição é curta, são 7 jogos duríssimos em um período de um mês.
E nesse ponto, a Alemanha foi perfeita. Deu show de preparação. E ainda assim, nesse planejamento, incluia jogar para frente.
A Alemanha conseguiu misturar o estilo Barcelona de ser, já que muitos dos jogadores hoje treinam com Pep, com a ofensividade vertical que sempre foi característica na escola alemã.
Esse título, é aquele título que vale para os alemães, e vale muito mais para o futebol.
A copa das copas, resgatou a vontade vencer, de ficar com a bola, de buscar o gol o tempo todo, a ofensividade estava aí em várias seleções e mostrando que na roda gigante do futebol, o futebol ofensivo está no topo novamente.
Alemanha, Holanda, França, Bélgica e Colômbia deixaram boas impressões. Além das gratas surpresas para mim de Costa Rica e Argélia. Sem falar nos EUA, onde o povo começa a querer entender e comprar o esporte. Em breve, ouviremos falar desses obssessivos pela glória no esporte.
Enfim, a Copa das Copas foi boa para todos, basta olhar agora de cabeça fria e o maior vencedor foi o futebol.