E ontem um gol polêmico iniciou a eliminação do Atlético Nacional da Colômbia no Mundial de Clubes.
Polêmico, pelo uso da tecnologia, não vou entrar no mérito se foi acertado ou não. Acho que a polêmica maior é sobre o uso da tecnologia. Eu sou a favor, e achei muito oportuna a tentativa. É lógico que algumas coisas precisam ser aprimoradas e não banalizar a decisão.
Eu sou a favor do método de desafio, igual no tênis, cada time teria um desafio por tempo, não cumulativo e se utilizado de forma equivocada perderia o do outro tempo, além de um tempo máximo para pedir o desafio, 30 segundo no máximo.
Além disso, algumas tecnologias seriam implantadas sem necessidade de uso de desafio, como o chip na bola para dizer se ela entrou ou não, por exemplo.
Por exemplo um carrinho que o jogador tem certeza que foi tocado e que sofreu o pênalti, logo após ele receber o contato ele mesmo, avisa o capitão para solicitar o desafio. Além de certificar da decisão correta, cria a consciência nos atletas de pararem de inventar falta e só pedir se realmente sofreram a falta.
Acho que o desafio criaria uma responsabilidade no jogador perante ao jogo, hoje é comodo para alguns atletas simularem faltas e cometerem faltas escondidas e jogar tudo nas costas da arbitragem.
O futebol hoje é visto por milhões de pessoas e os erros percebidos em menos de um minuto dentro do estádio, todo mundo acessar o celular e logo, todo mundo está sabendo do que aconteceu, o futebol precisa acompanhar isso, para evitar que por várias vezes o centro da polêmica fique sobre a arbitragem ou qualquer decisão dela.
Eu desconfio muito da muleta de quem assina para manter essa restrição, ou não querer resolver de verdade, parece que cria uma forma de mostrar que a tecnologia não serve e que comodamente é melhor não seguir em frente.
Deixar a dúvida e a culpa na arbitragem parece conveniente para quem suborna até voto para escolher a sede do maior evento do mundo de futebol.
Tecnologia é mais difícil subornar.