E a seleção venceu a terceira seguida, Tite segue com 100%.
Muitos podem dizer que os adversários não eram lá grandes coisas, eu mesmo compactuo disso, exceto pela excelente vitória diante do Equador em Quito. Mas o que foge do placar frio é a atuação dentro de campo.
Se compararmos com o antecessor, Dunga, principalmente na primeira passagem dele, a seleção também ganhava, mas não empolgava, ou era um “futebol burocrático” que incomodava aos olhos assistir as vitórias.
Com Tite não, a seleção voltou a jogar o fino, consegue aos poucos, mas de forma impressionantemente rápida, conciliar futebol moderno com o nosso principal diferencial, a improvisação nos instantes finais da conclusão da jogada.
E tudo isso, com apenas três jogos, poucos treinos, mas uma capacidade absurda do gaúcho Adenor. Ele tem conseguido colocar as melhores peças em suas posições e extraido o melhor de cada um.
Ele terá nos próximos três jogos o principal teste de ferro, enfrentará a Argentina (casa), Peru (fora) e Uruguai (fora), jogos bem mais complicados do que os três primeiros que ele teve.
E só fazendo um comentário técnico, acho que Tite ainda precisa achar o ponta direita, nessa linha entre o atacante e o volante eu colocaria da direita para esquerda, Douglas Costa (ou Lucas), Renato Augusto, Coutinho e Neymar. Mas quem sou eu, diante do que Tite vem fazendo.
É difícil conter a empolgação, mas o mais importante para mim não é a expectativa de título, isso é uma consequência e nem deve ser parametro, o mais incrível é que Tite conseguiu fazer eu me preparar para assistir aos jogos da seleção, a querer ver a amarelinha desfilando em campo.
Um efeito em tanto!