É preciso educar o jovem para formar o cidadão e atleta, que inclusive saiba usar melhor seu Twitter..


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Getterson é mais um daqueles jogadores que precisam entender os tempos atuais.

Ou melhor, precisam entender que jogador de futebol é tão profissional quanto o Diretor de Finanças do Itaú, por exemplo. Ou tanto quanto a mocinha do Drive Thru do Mac Donalds.

E nos tempos atuais, tudo que você fala, compartilha ou curte é visto por milhões de pessoas, e foi assim que Getterson perdeu a sua primeira grande chance na vida, o jogador avaliado pelo São Paulo como uma possível aposta para o ataque tricolor, não ficou 24 horas no clube.

Uma avalanche ocorreu no Twitter e “denunciou” o jogador e seus posts antigos como torcedor corintiano, além de provocações contra o time que lhe abriu as portas ontem. É o mundo é irônico mesmo.

Eu não vejo problema, em você como profissional, torcer por um clube, mas atuar por outro clube. Eu posso trabalhar na Apple e gostar mais da Samsung, ou vice-versa. Mas eu preciso saber que a qualquer momento, qualquer comentário preconceituoso, mesquinho ou diminuindo outra marcar pode se voltar contra mim.

Se no ambiente corporativo, onde a paixão não é tão aflorada, esse problema pode se tornar sério, o que dirá dentro do futebol, onde as emoções são colocadas a prova a todo instante.

Getterson lutou por essa oportunidade, batalhou e conseguiu lá do interior do Paraná mostrar sua qualidade, passou no crivo de Bauza e foi chamado para conversar, era a hora dele pensar bem, ter um empresário que o orientasse e cancelasse o Twitter, fechasse, deletasse, qualquer coisa que fosse necessário para agarrar a chance.

Mas não, ele preferiu fingir que nada existiu e que nunca iriam descobrir.

Que Getterson não sirva de bode expiatório, mas como ponto de atenção para que o jogador de futebol entenda o tamanho do profissionalismo que lhe é exigido e ainda em uma idade tão jovem. E olha que no caso dele,nem se trata de alguém tão jovem, pois já tem 25 anos e com passagens por alguns clubes.

Ser jogador profissional é amadurecer muito rápido e ter sua juventude só a partir dos 40 anos, o caso desse jogador escancara o como precisamos cuidar dos nossos potenciais desde sua formação como garoto, falta acompanhamento, cuidado com a formação dele.

Estamos criando jogador de um dia só, e querendo jogar toda a responsabilidade no menino. É preciso educar o jovem para formar o cidadão e atleta, que inclusive saiba usar melhor seu Twitter..

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