Depois de hoje serão 47 dias para o retorno da Libertadores.
Sim, dentro daquilo que já falei trocentas vezes aqui, só aqui na América do Sul que um campeonato que dura um semestre consegue parar por 47 dias.
Mas novamente voltarei minha atenção para o que meu tricolor tem feito. De campanha condenada desde o primeiro jogo, do egoísmo dos jogadores e das dúvidas sobra Paton, para o time de hoje. Que pode ainda oscilar tática e tecnicamente, mas é um time que pulsa, que vibra, que como disse anteriormente, o sangue voltou a correr dentro do Morumbi.
A campanha tem uma química curiosa para os mais superticiosos, tem vários elementos de Bauza nas suas conquistas (2008 e 2014), assim como tem vários elementos da primeira campanha campeã do São Paulo pela Libertadores.
Em ambas as campanhas, as vitórias fora de casa não exisitiram, tanto Bauza como São Paulo só tiveram uma vitória fora de casa.
Bauza em suas campanhas não teve times brilhantes, mas se especializou com o seu mantra, a única certeza que eu tenho é que será difícil ganhar da gente. E assim foi LDU e San Lorenzo não eram brilhantes, mas eram aguerridos, entrega total todo o jogo e alto aproveitamento nas bolas paradas, alguma coincidência com o tricolor. Com o gol de ontem, o São Paulo tem 40% dos gols advindos da bola parada.
Na campanha de 1992, o tricolor começou perdendo no jogo de estreia, teve uma campanha questionada e foi crescendo ao longo do campeonato, teve brasileiro na fase de mata-mata e tem a possibilidade de enfrentar um time de Rosário na final, além de tudo, enfim esse novo São Paulo lembra o São Paulo antigo, aquele que se tornou o grande vencedor do futebol nacional.
Logicamente que até pelo o que o time vem apresentando, não dá para saber o que será na competição, por enquanto as únicas certezas são, o São Paulo ainda tem mais duas quartas de Libertadores e o sangue voltou a correr alucinadamente dentro do Morumbi.
O São Paulo vai usando esse possível reencontro com a taça que mais ama para se reencontrar.