Parece piada, ontem escrevi sobre a história de uma mentira contada várias vezes e ontem mesmo o Fluminense montou aquele circo todo.
Peter Siemsen demitiu Mario Bittencourt (vice) alegando que o mesmo demitiu Eduardo Baptista, o técnico, sem o consentimento dele. Sério mesmo?
Primeiro, se o vice fez isso, legal a atitude de demitir, depois bastava um telefonema, uma desculpa sincera e o retorno de Eduardo, agora se Eduardo não voltou a decisão não foi tão errada assim e se a atitude não foi tão errada, bastava uma repreendida no vice e vida que segue, ainda mais no Fluminense que demite técnico constantemente, não tenho os números aqui, mas desconfio que o Fluminense é quem mais trocou de técnico nos ultimos 10 anos.
E então, quase uma hora depois veio a informação de que demitir Mario, o vice, era conveniente porque sua permanência poderia tirar o Fluminense do Profut. Explica-se, o profut não permite que o clube tenha pessoas com atividades que prestem serviço para o clube atuando na administração do mesmo, assim como Mario e seu escritório de advocacia. Ou seja, Peter criou uma cortina de fumaça para a imprensa e a maioria continua sustentando a resposta do presidente sem nenhum questionamento mais sério sobre essa “possível oportunidade” que caiu no colo dele para manter o Profut.
Do ponto de vista “dentro das quatro linhas”, Eduardo não estava conseguindo fazer esse Fluminense jogar e seu desempenho era pífio perante o investimento que foi feito no time. Contudo, tudo seria melhor se tratado de maneira transparente.
A pergunta que fica é porque não falar tudo as claras de uma vez?