Mais do que #ocupacbf é ocupar e fazer ela cuidar do nosso futebol…


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A entidade máxima vai sendo cada vez mais exposta a sujeira em que vivia, consequentemente, algumas confederações que partilhavam dessa prática também. Entre elas, nossa “querida” CBF.

A CBF não sabe mais para onde ir e que rumo seguir, a ordem é dar respostas pomposas para tentar agradar gregos e troianos, mas nitidamente a única vontade deles é que o FBI os considerem peixes pequenos. A mentalidade é tão limítrofe que mesmo nos tempos atuais onde a discussão é onde ainda não é permitido o casamento homossexual, eles escolhem o presidente com a alcunha de CORONEL.

Sim, um coronel, alcunha militar e que nos remete ao nosso coronelismo, a ditadura militar e tantas outras coisas ultrapassadas, e não estou desdenhando da posição hierárquica atingida pelo tal presidente, que com certeza teve seus méritos para alcançá-la, mas o simbolismo do atraso é irônico.

Mais do que o #ocupacbf, é chegada a hora de muita coisa ser questionada e limada dentro dos corredores de mármore da CBF. Assim, como o país passa por uma reformulação, um pensamento coletivo cada vez maior pelo fim da corrupção (aliás, espero que apesar da briga clubística que virou a política, acima de tudo, todos queiram o fim da corrupção, seja de qual clube defendam), dentro do nosso futebol, o processo é similar.

Como já disse várias vezes, inclusive baseada em literaturas sobre o tema, o futebol explica muito nossa história e vice versa.

Por isso, reafirmo, que não só aqueles líderes e ex-jogadores devem se posicionar contra o sistema, líderes atuais, dos grandes clubes devem levantar a bandeira, inclusive aqueles que atuam por ela.

Imagina, Neymar se posicionando contra a corrupção, pedindo que as coisas sejam limpas e que ninguém é proprietário do nosso futebol, que todos estão ali para servir a nossa paixão nacional e não para tornar um turismo de prostutituição, imagina se ele se posiciona assim.

Ninguém iria tirá-lo da seleção, ele é intocável, falaria e faria todos engolirem seco. Fora isso, os demais líderes e ex-jogadores (praticamente a turma do Bom Senso) devem continuar batendo forte e principalmente terem um plano realmente concreto para que possam colocar em prática, inclusive assumindo, caso seja necessário.

Mais do que simplesmente ocupar a CBF, o momento é de mostrar o que realmente pode ser feito da CBF, torná-la realmente a casa que cuida do nosso patrimônio nacional.

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