O problema de ser Soberano.


1940abr30_Diario_da_Noite

Quando após o tricampeonato consecutivo brasileiro e o sexto titulo a diretoria adotou o termo Soberano, parece que quem comandava o São Paulo escolhia a dedo o nome.

Mais do que o fato do time sobrar naquela época, essa sobra é ardilosa, era a qualquer custo. E assim como um rei que se acha dono supremo da razão, por muitas vezes sendo arrogante, o São Paulo se tornou Soberano, usando a mesma definição do dicionário.

Se achou dono da verdade absoluta, sentou em cima de um monte de verdades e viu seu império ir ruindo pouco a pouco, ano a ano, durante esse sete anos seguintes. Tanto faz, qual será o resultado final desse Brasileirão, o time pode mais uma vez, pela grandiosidade da sua camisa seguir para a Libertadores, mas pode muito bem ficar de fora.

E por mais maluco que possa parecer o time em 4º, é o pior ano da história do clube.

O São Paulo precisa abandonar a alcunha de Soberano. E isso precisa começar por quem toma as decisões. É lá que faz refletir no clube, que faz aparecer no campo essa soberba, essa arrogância que as vezes não vira nada, que se não fosse pelo respeito adquirido ao longo da sua história, hoje seria engolido por qualquer um.

Os rivais que estão mais próximos já percebem e desfrutam do reino decadente. Pois a soberba dos reis, faz com que em campo, muitos filhos dessa petulância apareçam.

O São Paulo exala essa soberania, e da pior forma que o dicionário poderia traduzir.

O São Paulo precisa deixar o Soberano de lado e voltar a ser o Mais Querido.

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