Nossa safra de goleiros!

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Depois da atuação do Fernando Prass contra o Fluminense, seu nome foi levantado como possível goleiro de seleção.

Contudo, gosto de reforçar quando as convocações de seleção surgem, goleiro é confiança, mais do que momento. O treinador precisa se sentir seguro com ele no gol e consequentemente, passar tranquilidade para o grupo.

De qualquer forma, se existe uma posição muito bem servida no Brasil é a de goleiro. Talvez não exista nenhum excepcional atuando no seu auge físico, porém existem vários bons goleiros.

Aliás, dizer que não tem nenhum excepcional é pouco de precipitação, sempre digo que um jogador se mede após o seu encerramento ou a vias de encerrar. No gol, Buffon e Ceni são os grandes nomes que vi jogar, não só a qualidade técnica de defender, mas o que fizeram na posição. Neuer, é outro que ainda no começo, vem aperfeiçoando a função, e tem tudo para entrar nesse altar dos goleiros.

Voltando para o nosso campeonato, na Série A, considero apenas o Avaí detentor de um titular mediano, os demais todos possuem bons goleiros defendendo as metas.

Entre os considerados menores, Weverton, Lomba e Danilo Fernandes são os grandes destaques. Aliás, o último, salvo uma sequência desastrosa nesses 6 jogos finais, é o meu goleiro do Brasileirão.

Danilo pegou muito, várias vezes nesse campeonato.

Escolher quem merece ir para a seleção é sempre muito injusto, porque só um será titular, e no máximo três farão parte do grupo. E hoje nosso país tem pelo menos 11 postulantes a vaga.

A única coisa que questiono em Dunga é a não definição de quem são, até porque já disse, a segurança para o grupo começa em todos saberem quem é goleiro.

E só para não perder o costume, irei listar cinco goleiros, o titular, os dois reservas e mais dois, caso alguém esteja impossibilitado de participar.

Titular: Diego Alves
Reservas: Cavalieri e Jefferson
Eventuais: Victor e Grohe

Abs,
Thiago Campos

A ressaca do dia seguinte…

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Futebol é uma coisa engraçada mesmo.

O São Paulo já passou por anos muito piores do ponto de vista de resultado, parem e pensem. Na verdade, esqueçam que é o São Paulo, só escutem a seguinte frase.

Seu time esse ano chegou nas semifinais do seu estadual, oitavas da Libertadores, semifinal da Copa do Brasil e está disputando uma vaga na Libertadores pelo Brasileirão. Não parece tão trágico, né?

Mas ainda bem que os resultados não estão abafando a crise política devastadora que o São Paulo passa. Crise essa que reflete na sensação de falta de brio dos jogadores. O São Paulo não tem gestão, uma gestão ruim daria um perfil, um rumo, errado, mas teria. O Sâo Paulo atual não sabe o que quer, aonde quer chegar e isso quase inconsciente vai para o time.

O time é bom, sabe jogar bola, sabe que precisa vencer, mas não sabe o que quer realmente com a vitória e tampouco para onde está querendo ir. Por enquanto, só sabem que precisam jogar bola e tentar vencer. A eliminação foi importante para que esse rumo seja dado. Talvez, algumas peças paguem o preço e saiam, uma reformulação forte ocorrerá.

Não sei o que passa na cabeça do Leco atualmente, como ele lidará com a conquista de um sonho, mas se ele ama tanto o São Paulo, espero que escolha gente séria e certa para ajudar ele a reorganizar o São Paulo.

Depois de muitos anos se embebedando de whisky, a ressaca no São Paulo é brava.

O que fazer com o Pacaembu e o Morumbi?

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De todo o legado que a Copa se propunha a deixar (qual era o legado mesmo), o único (se é que era) que mexeu com a rotina “futebolística” do brasileiro foi a chegada das arenas.

O brasileiro aprendeu sobre a Arena, começa a consumir ela de forma diferente e os clubes começam a entender ainda que de forma rasa, como o futebol é um esporte de competição e entretenimento ao mesmo tempo.

E para minha terra natal, São Paulo, temos dois casos pontuais de como utilizar os estádios antigos, aliás, daqui para frente, trataremos tudo como estádio. Um novo, outro antigo.

Sinceramente, não vejo porque mexer tanto no Pacaembu, acho que talvez uma modernizada em uma coisa ou outra, a criação de algumas experiências mais bacanas, e aqui iria uma sugestão, em dia de jogo, ídolos daquele time fazendo uma visita guiada no Museu do Futebol e talvez um espaço de alimentação melhorado.

Contudo, acho legal manter o estádio como um xodó paulistano, com uma campanha da Prefeitura para que os grandes utilizem o estádio pelo menos umas 4x ao ano.

Mas, e o Morumbi? Como o São Paulo alavancar seu gigante?

Sinceramente, acho que a total reforma, inclusive, demolindo e reconstruindo é o passo que entendo mais adequado, porém um detalhe é fundamental, a acessibilidade do estádio, enquanto a linha de metrô não for devidamente inaugurada, o impacto pode ser desastroso.

É importante que o torcedor tenha formas de chegar, e essa linha de metro prometida precisa ser entregue. Do ponto de vista, do empreendimento em si, não acho que seja necessário diminuir consideravelmente a capacidade. Entendo que um estádio multiuso para 70.000 pessoas seria excelente.

Algumas estruturas internas já são boas no Morumbi, portanto, caso a opção seja por uma grande reforma no estádio, acredito que a estrutura de cobertura seja o mais fundamental.

E talvez a aproximação da arquibancada ao campo, permitindo ao tricolor um apoio maior da sua torcida, e garantindo espaço interno para outras possibilidades dentro do estádio.

E o melhor, se bem planejado, enquanto arruma o Morumbi, o São Paulo pode usar o charmoso Pacaembu.

Abs,
Cadê Meu Camisa 10?

Palpitando 27.10.2015

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Vamos para a última rodada de Outubro!! Jogos por esse mundo afora, inclusive o que pode decretar a cabeça de Mourinho na bandeja. Clique aqui para conferir os resultados da rodada anterior.

Veja como ficou a pontuação apenas da rodada passada:
1 – André Russo – 105 pontos
2 – Cadê Meu Camisa 10? – 95 pontos
3 – Wagner – 75 pontos

Mês de outubro emboladíssimo, veja os rankings abaixo:
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Quarta, 28 de Outubro de 2015
20h00 Sportivo Luqueno 2×0 Atlético-PR – Sulamericana
22h00 Chapecoense 2×1 River Plate – Sulamericana
22h00 Palmeiras 2×1 Fluminense – Copa do Brasil
22h00 Santos 3×1 São Paulo – Copa do Brasil

Sábado, 31 de Outubro de 2015
10h45 Chelsea 1×3 Liverpool – Inglesão
12h30 Werder Bremen 1×3 Borussia Dortmund – Alemão
15h30 Wolfsburg 2×1 Bayer Leverkusen – Alemão
17h10 Vitória 2×3 Naútico – Série B
17h45 Inter Milão 1×0 Roma – Italianão
19h30 Londrina 0x0 Tupi – Série C

Domingo, 01 de Novembro de 2015
17h00 Atlético-MG 0x3 Corinthians – Brasileirão
17h00 Chapecoense 0x0 Atlético-PR – Brasileirão
17h00 Santos 2×1 Palmeiras – Brasileirão
18h00 Vasco 0x1 Fluminense – Brasileirão
19h30 Goiás 2×1 Internacional – Brasileirão

E se o campeonato acabasse na 32ª rodada?

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Sim, eu sei que já cansou um pouco, no começo tinha mais graça, mas o Corinthians resolveu acabar com a brincadeira, entreguem a taça.

O Corinthians seria o campeão, o time que liderou em 15 das 32 rodadas venceu o Flamengo pelo placar mínimo, inclusive fazendo esforço minimo também. Após um bom primeiro tempo de ambos, o gol de Love já nos acréscimos da primeira etapa, fez o Corinthians jogar apenas para o gasto no segundo tempo e garantir o resultado sem cansar ninguém.

O Galo seria o vice, após vencer a Ponte no jogo que fechou a rodada, diferente do campeão do time mineiro gosta de complicar, após abrir 2×0, o time tomou um gol no final e quase o empate na sequência, testando o coração de todos os atleticanos.

Completando o G4 estaria o Grêmio e o Santos, aliás já fazem algumas rodadas que eles seguem por lá, na verdade não diria que é injusto, mas o mérito é muito maior pela falta de alguém realmente interessado em assumir de vez esse lugar do que por outro motivo. Agora Sport e Inter encostaram. A diferença do 4º para o 9º lugar é de 3 pontos.

Aliás nesse meio da tabela, destaque para Sport e Cruzeiro. Olhando apenas os últimos cinco jogos, Corinthians seria o 1º (também), Sport o 2º e Cruzeiro o 3º. Para o Sport, a certeza de que o planejamento com Eduardo Baptista foi bem feito e a escolha de Falcão para a continuidade também. Se o time manter o embalo e com a indecisão alheia com o quarto lugar, o Sport pode abocanhar fácil.

Já o bicampeão brasileiro ficou a certeza de duas coisas, Luxa é apenas um espectro do que já foi um dia e Mano é um dos top do Brasil, arrumou o time rapidamente e está a apenas a 6 pontos do G4, se todo mundo continuar vacilando e ele pode pegar essa vaga e levar a Raposa de volta para a Libertadores.

Na zona da confusão, a Chape vai devagarinho se descolando, enquanto Figueira (35), Avai (34), Coritiba (33), Goiás (31), Joinville (30) e Vasco (30) vão lutando ponto a ponto e dando todos os indícios que a pontuação para escapar esse ano será bem menor do que normalmente. Sinceramente, o Vasco é o que está melhor, mesmo em último, porém não tem conseguido vencer, já são 4 empates consecutivos que se trocados por 2 vitórias e 2 derrotas já deixaria o time na antepenúltima posição.

A 32ª rodada terminou com 3 vitórias dos mandantes, 4 vitórias dos visitantes e 3 empates. A média de gols da rodada caiu vertiginosamente, foram apenas 12 gols, quase 1/3 da rodada passada. Logicamente que em uma rodada de tão poucos gols, os goleiros se sobressairam. Weverton, Fabio, Lomba e Danilo Fernandes foram ótimos, porém vou escolher o do Sport, pois além da boa rodada, é na opinião desse humilde blogueiro o goleiro do Brasileirão 2015.

E para vocês como terminaria a 32ª rodada?

Repost – Uma coroa conquistada na bola!

Pelé

Hoje é aniversário daquele que é considerado o rei do futebol. Uma alcunha gigantesca quando pensamos no tamanho que esse esporte representa no mundo. Provavelmente, o esporte mais popular do mundo.

Mas sim, Edson Arantes do Nascimento é condecorado como o rei do futebol. O próprio Edson diz que esse título não é dele, que o título é de Pelé. Que para nós, definimos como a mesma pessoa, mas para Edson tão grandioso quanto ao seu personagem, sabe que ele é mortal, Pelé não.

Não tive o prazer de vê-lo jogar e mesmo quando vemos vídeos ou qualquer outra coisa do gênero não vivenciamos a mesma sensação de sentir aquilo que Pelé transmitia quando entrava em campo.

Decidi então, conversar com meu pai, não apenas pela questão da vivência, mas é que para quem conhece o velho sabe o quanto ele conhece do esporte, meu pai sem modéstia, joga muita bola, reconhecido por qualquer pessoa que o vê jogar. Como nasceu em 59, 70 era o auge da sua infância-adolescência.

Ele considera Pelé formidável, assim como achava legal seu carrinho de madeira e sua bola de capotão, ou mesmo quando conseguia salvar o mundo no esconde-esconde. Então, fiquei achando um pouco vazio a descrição, ainda não cabia dentro da majestade do futebol.

Foi quando em um sopro de genialidade igual ao de Edson, resolvi bater um papo com meu avô. O velhinho nascido em 29, militar que passou por uma segunda guerra, sempre contido nas palavras, gosta de contar suas histórias, mas fala pouco sobre outros assuntos, incluindo futebol. Mas, achei que valia a pergunta e fiz.

Vô, o Pelé era tudo isso mesmo?

E eis que uma resposta simples, de um corintiano que pouco fala, começou a dar dimensão do que era Pelé.

“Ah, o neguinho era foda. Não tinha para ninguém, quando ele encafifava de ganhar de você, podia esquecer, ele ia tirar um gol de onde fosse preciso. Para ele, sempre tudo foi fácil, nunca precisou de muita firula, ele pegava a bola e resolvia. Meu Corinthians sofria muito com ele, acho que era raiva de quem gostava do Coringão, era vontade de mostrar que era para ele estar ali, porque era impressionante como ele gostava de bater na gente.

Teve uma vez, que o time do Corinthians tava todo desajustado e ia jogar um clássico contra o Santos, eu não sei da onde meu time tirou força e chegou a fazer 3×0 no Santos e aí a torcida começou a provocar o negão. Achei legal na hora, mas você fica com medo, aprendemos na polícia de que nunca se deve chafurdar de uma situação, pois podemos perder o controle, a concentração tem que ser total.

Dito e feito, o negão parece que voltou com o diabo no corpo. Eu olhava da arquibancada e você via no rosto do filho da p*** que ele sabia que ia ganhar o jogo, o Pelé acabou com o meu time, conseguiu fazer o time sair mais perdido do que tinha chegado para o jogo.

Já vi muita gente talentosa por aí, sempre achei que Rivelino, Ademir da Guia e até o miudinho do Flamengo (acho que é o Zico) tinham um futebol mais vistoso do que o Pelé. Mas ele é rei, fazia coisas impossíveis com uma frequência das coisas possíveis.

Ele era bom mesmo, Thiaguinho!”

Fiquei alguns instantes absorvendo tudo aquilo e devo até ter errado alguma transcrição ou outra, mas tive a certeza de que essa coroa fique bem demais no negão!

Parabéns Pelé!! Que muitos súditos apareçam e que alguns até ousem tentar roubar a coroa, mas depois do depoimento de um dos meus reis, só posso ter certeza de que você é sem dúvida o rei do futebol! Obrigado!