Ontem assistindo o Bate Bola na ESPN com Rene Simões, Roque Junior, Eduardo Tega da Univerisdade do Futebol o tema ao final do programa era o porque do 7×1.
Não era exatamente essa pergunta, mas o debate era sobre porque ficamos ultrapassados e tudo aquilo que escutamos por aí desde o 7×1.
Entre vários comentários bons inclusive dos convidados, Roque Junior foi preciso em dos comentários dele, “o problema ta aí faz tempo, todo mundo vê, mas ninguém aprofunda, ninguém mexe realmente, ficamos apenas na superfície”. Bingo!
O problema é cultural, não olhamos o a mais do jogo, achamos que apenas habilidade e nosso talento resolvem a partida, somos imediatistas, um treinador é avaliado com um mês de trabalho, qualquer derrota em clássico acaba com o “trabalho” dele, toda substituição de comando é sem coerência, sem olhar o que se espera.
Dirigentes são torcedores que querem que o clube ganhe títulos e ele dinheiro com isso de preferência, a imprensa na sanha de conseguir audiência vende as tragédias, coloca treinadores na berlinda, especula a saída de todo mundo do seu time.
E enquanto isso, como diria Cazuza, o tempo não para. Aliás, como ele diz na mesma música, “vemos o futuro repetir o passado, um museu de grandes novidades”
Como Muricy já disse outra vez na própria ESPN, como agora repete Roque Junior, todo mundo sabe o que precisa ser feito, só não faz.