Em matéria recente da ESPN, foi apurado que as médias de público nas consideradas “Arenas” estão elevadas e disputando com as principais ligas do mundo.
No Brasil temos 14 arenas, as 12 que foram utilizadas na Copa do Mundo mais Allianz Parque (Palmeiras) e a Arena do Grêmio.
A média do Brasileirão antes do início da 16ª rodada é de quase 16.000 pessoas por partida, quando isolamos as arenas essa média sobe para pouco mais de 23 mil pessoas. Média que entre os principais campeonatos europeus ficaria atrás apenas de Alemanha (43.532), Inglês (36.176) e Espanhol (26.719).
Se olharmos só a média das não arenas, o número cai para pouco mais de 10.000 pessoas.
Mais do que os números em si, o mais legal de ver esse sucesso é perceber que aquela velha máxima de que o brasileiro não iria comprar os ingressos caros dessas Arenas e blablabla, caiu por terra.
O brasileiro sabe valorizar um produto diferenciado, entende o preço agregado dele. O conceito de preço justo é percebido pelo cliente.
A questão agora é a continuidade, sentar no sucesso da novidade da arena não sustentará o modelo de negócio é preciso que as arenas ofereçam entretenimento, plano de sócio torcedor que fidelize. São regras simples, parecem quase triviais, mas que os clubes ainda não parecem tão certos dessas ações.
O brasileiro comprou a Arena, mas vai querer usar ela cada vez mais, os clubes precisam se preparar.