Ah, Dener…

Dener 03042015

Ah Dener, pensar que ontem você completaria 44 anos.

Estaria contando sobre sua carreira meteórica, sua convocação na seleção de Parreira no lugar de Paulo Sérgio, seu primeiro título mundial.

Contar como foi sua adaptação ao futebol italiano, mas que se encontrou mesmo na Espanha que fez com Ronaldo no Barcelona uma dupla histórica.

Que assumiu o papel de protagonista em 98, inclusive na final mesmo vendo o grande parceiro passando mal horas antes.

Que um pouco antes da Copa de 2002 decidiu voltar para o Brasil, jogar mais dois anos na sua Lusa querida e pendurar as chuteiras.

Sim encerrar em 2004, com 33 anos ainda dando muito rolinho na molecada, mas cansado de tanto apanhar.

Depois de um tempo ia se arriscar no futebol de areia, mas ia descobrir que sua “praia” era a grama, mesmo que de mentira.

Ia jogar society pelo Vasco e junto com Djalminha (no Flamengo) fariam duelos sensacionais para alegrar a massa.

Felipão nunca chamaria mais ninguém de “alegria nas pernas”  (nada contra Bernard), ou se chamasse alguém assim era porque você já tinha alcançado patamar superior, algo como “a sublime felicidade nas pernas”.
Hoje era para ser só mais um aniversário na sua vitoriosa vida, talvez escondido no Nordeste brasileiro ou na praia de Jurere em Floripa, ou ficaria por perto de sua São Paulo mesmo.

Obrigado Dener por ser quem você foi e principalmente por me permitir imaginar o que poderia ser.

P.S.: esse post será repetido todo ano próximo ao aniversário dele.

O vídeo abaixo é apenas uma amostra do talento dele, sério é só uma amostra.