Vitória para embalar ou só para acalmar?


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E ontem foi dia de acompanhar o meu tricolor.

Jogo complicado, velha máxima da Libertadores. Teve catimba, falta dura, lance polêmico, jogadores se estranhando e teve gol.

Um só. De Michel Bastos no final do jogo, mas poderia ter sido com menos de um minuto quando o São Paulo dava sinais de enfim entrar ligado no 220v.

E aí fica a questão, esse time do São Paulo é excelente individualmente, mas abusava do direito de não fazer tudo para ganhar a partida.

Ontem o São Paulo buscou o gol durante todo o jogo, logicamente que dosou a intensidade durante o jogo.

Começou muito em cima, aliviou um pouco, tentou apertar no meio do jogo, cansou por um instante e foi para cima com tudo no final.

Venceu e enfim mostrou o que pode se esperar desse time, ainda com muitas falhas, ainda longe de uma atuação excelente.

Um pouco de pitacos por setores.

Goleiro: Fez aquilo que se espera ajudou como um libero quando precisou, está aprendendo muito vendo o Neuer fazer isso e defendeu quando exigido.

Laterais: Bruno foi mal, errou muito e parece longe daquele lateral funcional do Fluminense. Carlinhos ainda precisa de ritmo de jogo, deu a assistência, mas ainda parece fora de sintonia.

Zagueiros: Toloi e Lucão deram as emoções necessárias ao torcedor, possuem muito ímpeto, as vezes passam da bola e assustam, deve-se relevar a questão que o time joga de forma que ainda os deixam expostos, como não tomaram gols foram bem.

Volantes: Gostei do Denilson e achei Souza burocrático. O primeiro foi o leão na frente da zaga, particularmente seria reserva no meu São Paulo, mas ontem foi bem. Souza ficou preso por causa das subidas dos laterais, assim coube a ele apenas o arroz com feijão ali.

Meias: Michel é o melhor jogador do time no momento, é quem mais aparece como opção, é quem mais tenta e ontem não foi diferente. Ganso fez na minha opinião a melhor atuação dele no ano pelo tricolor, muito abaixo ainda, mas mais participativa, tentou, errou uns passes bobos e buscou o jogo.

Atacantes: Pato machucou cedo, sentiu uma torção no tornozelo. Centurion foi muito bem, ainda um pouco individualista, mas é quem faz o diferente. Luis Fabiano está naquela fase que todo mundo quer Kardec no lugar dele, ou seja, no próximo jogo fará pelo menos dois gols.

Sei que agora não é mais hora de teste, mas acho que nem Kardec, nem Fabiano, iria com Michel, Ganso, Centurion e Pato no quarteto de ataque.

Por fim, o resultado muda o clima no Morumbi, pode servir apenas como um alívio ou ser o início de uma temporada vitoriosa do São Paulo. 

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