Ontem enfim, voltei a ter uma overdose de futebol. Foram dez jogos durante o domingo todo.
Teve de tudo, Copa São Paulo, campeonato italiano, campeonato inglês, amistosos, campeonato argentino.
Surpresa com a derrota do Cruzeiro para o Londrina, não pela derrota, mas pela vitória do time paranaense. O Tubarão começou o ano em ritmo de alta temporada já, o time está muito mais acelerado do que o Cruzeiro.
Contudo, a de se dizer uma coisa, o Cruzeiro ainda é o Cruzeiro, o grande campeão brasileiro, o time com um grande elenco e tudo mais, algumas peças sairam, outras chegaram, mais um em específico fará o time do Cruzeiro se tornar mais a “acessível” no campeonato nacional.
Ricardo Goulart.
A saída ainda é recente, mas o nosso Thomas Muller brasileiro não será substituído facilmente. O Cruzeiro perdeu um jogador moderno, talvez o melhor atuando dentro do Brasil. Reparar sua perda exigirá talento ímpar para achar ou “fabricar” alguém similar.
O substituto natural, Julio Baptista mesmo consagrado é abaixo do potencial de Goulart, o que exigirá do atual campeão nacional repensar alguns pontos na proposta de jogo para suprir a ausência.
A chegada de Arrascaeta pode ajudar, não é tão completo como Goulart, mas mais rápido, mais dinâmico, Julio poderá disputar vaga com Damião, enquanto a promessa uruguaia pode aliviar a perda do camisa 28.
Contudo, o Cruzeiro não passou por nenhuma mudança gigantesca, perdeu seu melhor jogador, assim como o rival, o Galo, aliás perderam para o mesmo time. Falta o diferente, mas a base segue firme e o time continua forte para 2015.
Ao longo dos próximos dias, devo falar dos demais clubes brasileiros que estarão na Libertadores.