Existem derrotas que ousam estragar a campanha de um clube.
Foi assim para São Paulo e Cruzeiro ontem.
A Raposa foi dominada pelo Galo durante 180 minutos. O 3×0 no placar agregado foi pouco diante do domínio do time de Levir. O Atlético mostrou que encerra o ano, como o melhor time do momento, um time de uma movimentação intensa, parece quase um time europeu em terras tupiniquins.
O Galo foi campeão merecidíssimo, ganhou sem precisar de seus milagres nas fases anteriores, simplesmente sobrou na final.
Porém, não dá para ignorar o Cruzeiro. De campanha soberana no campeonato brasileiro, time que fez o próprio Atlético ser o que é. A força de um, obriga o outro a ser forte também. O Cruzeiro perdeu a final da Copa do Brasil, mas não dá para falar de água no chope.
O mesmo aplica-se ao São Paulo ontem.
O time foi muito superior contra o Atlético, superou a catimba do primeiro tempo. Abriu o marcador, mas desperdiçou inúmeras chances, todas com Michel Bastos. Ainda assim, igualou o marcador da primeira partida e levou o jogo para os pênaltis, e aí o acaso surgiu.
Kardec se enroscou em um buraco da cal do pênalti, escorregou e isolou o primeiro pênalti. Nitidamente, aquilo afetou o time, Ceni fez, mas foi nervoso, na sequência Toloi errou, enquanto isso, ninguém do time colombiano errava as cobranças.
O São Paulo foi eliminado nos pênaltis, mas não pode sair como derrotado, um time que foi montado apenas em Agosto e que tem tudo para terminar como vice-campeão brasileiro e chegou as semifinais da Sulamericana.
Parabéns aos Atléticos, mas parabéns também aos cabisbaixos.