E de repente, 7×1…


TODO PODEROSO

O jogo começou igual, o time da casa até se propôs a jogar de igual para igual contra o adversário reconhecidamente melhor, tomou um gol logo no começo, mas seguiu em frente, até que veio o segundo gol e com ele um colapso e mais três gols, fazendo com que o visitante fosse para o vestiário com 5×0 no placar.

Na segunda etapa, o time visitante foi para o jogo e percebeu que aplicaria uma goleada histórica, então, decidiu tirar um pouco o pé. Só quando seus reservas entraram afim de mostrar jogo que o placar mexeu novamente, por fim, o jogo acabou 7×1 para os visitantes.

O que te lembra esse breve resumo de uma partida?

É inevitável pensar no atropelamento que nossa seleção sofreu para a Alemanha. Só que esse resumo, vale também para a vitória do Bayern ontem sobre a Roma em pleno estádio Olímpico.

Alguns personagens até eram parecidos. 5 na verdade, Neuer, Lahm, Boateng, Muller e Gotze, todos pelo lado do time alemão.

É muito simples nessa hora colocar toda a culpa no time que toma 5 gols em um espaço de tempo tão curto, Brasil em 18 minutos, Roma em 25. Até porque independente do mérito do vencedor, existe muita coisa a se corrigir no perdedor.

Contudo quero destacar três personagens que são fundamentais para mim, na construção desse cosplay da semifinal da Copa do Mundo e o mais curioso não são alemães. São 2 espanhóis e 1 holandês.

Primeiro Xabi Alonso. O volante chegou sob desconfiança, muitos diziam que seu futebol mais viril, não era compatível com a proposta de jogo de Pep, contudo o que todos estão percebendo é que ele é o coração desse time, ele que faz esse Bayern pulsar, ser o time mais agressivo do que Pep normalmente monta, e tudo isso com muita qualidade, construindo tudo lá de trás para essa máquina funcionar.

O segundo consequentemente é Pep Guardiola. O espanhol mostrou porque é considerado um dos melhores técnicos do mundo, soube enxergar essa necessidade de seu time ao trazer Alonso e principalmente soube aperfeiçoar seu estilo de jogo ao olhar a seleção alemã na Copa, o Bayern promete ser uma versão melhorada da seleção alemã.

E o terceiro que merece menção honrosa é Robben. Eu mesmo sempre torci o nariz para ele, mas o que Robben está jogando em 2014 é absurdo. Como eu mesmo disse em meu Twitter, Robben é o Benjamim Button do futebol, parece que rejuvenesce a cada ano.

Reviver o pesadelo da Copa do Mundo por outra perspectiva, só faz ter mais certeza de que aprendemos muito pouco com o 7×1.

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