Para uma média de 2 gols, um técnico precisa sair…

E ainda faltou Coritiba, Santos e Inter, em apenas 7 anos. E ainda pode pintar mais um clube nas próximas horas.. Ele está errado?

E ainda faltou Coritiba, Santos e Inter, em apenas 7 anos. E ainda pode pintar mais um clube nas próximas horas.. Ele está errado?

Se alguém lhe dissesse que a média por rodada de técnicos que saem do Brasileirão é apenas metade da média de gols por jogo, você acreditaria?

É essa a conta do nosso campeonato.

São 18 rodadas com 379 gols em 180 jogos, o que dá uma média de 2,11 gols por jogo. Já no banco de reservas, a cada uma rodada, um treinador sai. Ou seja, se o campeonato não traz emoção nos jogos, os clubes dão um jeito de conseguir alguma.

Ontem, Oswaldo e Gareca cairam. O primeiro sem um motivo mais grave, já que tinha conquistado boa vitória na Copa do Brasil e vinha em boa colocação no Brasileirão, o segundo foi o típico caso onde sobrou paciência com os resultados, mas a escolha foi completamente errada.

Gareca não podia assumir um time no meio do campeonato mais importante, sem o menor conhecimento do futebol brasileiro.

Contudo, tirando a questão de conhecimento do nosso futebol, a outra questão (assumir no meio do campeonato) deveria ser critério de sucesso para todo presidente de clube. Basta olhar quem são os únicos clubes que não trocaram o comando.

Adivinha?

Cruzeiro, Inter, São Paulo, Corinthians e Fluminense, curiosamente os cinco primeiros. Apenas uma grata surpresa.

E ainda tem mais curiosidade, para mostrar que trata-se de uma questão cultural, veja, vamos comparar com nossa querida Alemanha.

Vocês sabiam que em 100 anos de história da nossa seleção canarinha, tivemos 54 professores? O número alto, pensando na quantidade de partidas que a escrete faz por ano. Contudo, vamos ver como são as coisas na turma do 7×1.

A Alemanha em seus 106 anos de existência teve o absurdo número de 10 treinadores. Sim, a quantidade exorbitante de 10 Trainer. Basta ver Joachin Low que era assistente de Klinsmann e assumiu a seleção desde 2006. 08 anos e que prometem ultrapassar a média deles de 10 anos.

É chato bater na tecla do 7×1, mas algo precisa ser feito para parar com essa constante dança de cadeiras de treinadores. É necessário cobrar seriedade de quem comanda, inclusive para ver quem é realmente treinador.

No nosso formato atual, não criamos treinadores, criamos apagadores de incêndio.

Depois é difícil entender porque nenhum dá certo lá fora e porque nunca Guardiola teria sucesso aqui.