Surpresa, surpresas e surpresas…

arbitragem 21082014

Quem nunca ouviu a expressão: o futebol é uma caixinha de surpresas?

E ela serve para exemplificar a vitória do Chapecoense sobre o Fluminense. O inferno astral que Fred está passando, o time carioca vinha bem e continua jogando bem, mas desde a volta do centroavante, o time parou de ganhar.

Ela serve também para explicar a boa fase do Flamengo. São cinco jogos e quatro vitórias com o pofexô Luxa! Será que agora o pojetu, vai?

Ela serve para explicar como pode na mesma rodada, Leandro Damião e Keirrison terem feito gol.

Para explicar, como o Sâo Paulo e Corinthians conseguem ir tão bem contra os grandes e tropeçar nos pequenos. Uma síndrome de Robin Hood, danada nos paulistas.

Mas serve também, para explicar como um lance igualzinho, pode ter duas interpretações diferentes. No domingo, um chute de Felipe Meneses explode no braço de Edson Silva, o juiz marca pênalti para o Palmeiras. Ontem, Pato tenta uma finalização e ela explode no braço de Juan, qual a decisão do árbitro? Como diria Milton Leite: “seeeegue o jogo”.

Confesso que na minha cabeça, não considero nenhum dos lances como pênalti. Contudo, existe uma recomendação da Fifa sobre a questão do braço “muito aberto”, a entidade pede que seja marcada a infração nessas situações. Ou seja, para a Fifa, ambos os lances foram penalidades.

E é essa surpresa que me incomoda, ou seja, além das particularidades que todo jogo de futebol pode propiciar, precisamos ainda descobrir ao longo da partida qual o critério que o juiz irá adotar.

Alguém precisa reunir os árbitros e explicar para eles, que estilo de apitar é uma coisa e isso não envolve escolher critérios que serão adotados. Os critérios são únicos.

Que a próxima surpresa seja o mesmo lance em partidas diferentes com a mesma marcação no final.