Entre carteirinhas, metro e Deivid…

Post24072014

Ontem em meio a maratona futebolística e aos causos envolvendo Flamengo, Santos e Corinthians, deu para perceber o quanto manter o futebol como ópio do povo é interessante. São várias as frentes que precisam avançar.

Começando pelo Flamengo. O time resolveu “reapostar” no pojetu de Luxemburgo. Nossa mentalidade é covarde, insistimos em soluções do passado, que são problemas do futuro. Não arriscamos no novo, e pior quando o novo aparece é motivo de chacota. Entre o gigantesco erro de repetir Luxemburgo, houve algo interessante. Deivid! Sim, o centroavante foi escolhido como auxiliar técnico do pofexo.

Se vai dar certo, não tenho a menor idéia. Se estudou e se preparou para isso, também não sei. Agora, tornar ele a maior piada do retorno de Luxa, mostra o quão tacanho somos. Em sempre diminuir o novo, assim se perpetuando para sempre como a única solução.

No Santos, a história sobre as carteirinhas falsificadas, sendo que algumas com nome de Al Capone, Don Corleone e até Alexandre Nardoni são dignas de altar para os grandes chefes do coronelismo. Para que comprar voto, se eu posso criar eleitor? Ou melhor ainda, para que convencer os eleitores de minha proposta, se eu já me convenci disso.

E para fechar, a matéria que mostra corintianos perdendo o último vagão do metrô devido ao horário. Sim, aqueles que esperaram o jogo acabar, não conseguiram chegar a tempo para pegar o transporte que os levariam para casa. Ao invés de cobrarmos das emissoras de TV, um horário mais compatível, ou então que, se provado que esse horário é bom, que nossos transportes públicos tenham horários flexíveis em dia de jogos.

Ficamos com a sensação que apenas copiar o que a Alemanha faz com a sua seleção, sobre o planejamento, filosofia e metodologia, basta, mas estamos longe de resolver as coisas simples ainda, o que dirá essas mais complicadas.

Ou seja, ainda tem muita coisa para resolver dentro e fora das quatro linhas.