Gilmar Rinaldi.
Ele será o novo coordenador das seleções.
Como jogador atuou por Internacional, São Paulo, Flamengo e Cerezo Ozaka (JAP). Ganhou muitos títulos, mais de 30 em toda sua carreira, incluindo três campeonatos brasileiros e uma Copa do Mundo. Atuou nove vezes pela seleção principal.
Depois tentou ser superintendente de futebol, onde fracassou e começou a atuar como empresário de jogadores. Hoje sua empresa tem entre os mais conhecidos, Fabio Santos e Danilo do Corinthians e Fabio Simplicio (ex-São Paulo), seu maior e maior fracasso como atleta foi Adriano.
Ou seja, olhando apenas o currículo de Gilmar, é possível dizer que ele conhece como funciona o dia a dia de uma seleção campeã, é vitorioso, contudo sua carreira como gestor (seja de um time ou da carreira de um jogador) não é vitoriosa na mesma proporção. Além disso, se Mano foi crucificado por sua relação com Carlos Leite, o que dizer de um empresário agora no comando.
Até aqui, já seria um bom indício de que Marin poderia ter escolhido nomes mais certos, como Leonardo, Juninho Pernambucano ou até mesmo Zico.
Mas ainda tem mais.
Gilmar sempre foi muito próximo de Ricardo Teixeira e é de Aidar, atual presidente do São Paulo. Sua escolha nem de longe passa pelo currículo como jogador ou como empresário, sua escolha é pessoal, por gosto como dizem alguns.
Todas aquelas frases bonitas e de efeitos ditas durante a coletiva, são conversa para boi dormir. Inclusive, a revolta com o boné da seleção brasileira. Revolução nenhuma, no máximo, tempo para o treinador que será anunciado terça copiar o modelo de jogo alemão ou de Guardiola.
A única coisa que pareceu mais interessante foi a proposta de aproximar base da seleção principal. E Gallo pelo que dizem, tem se tornado um grande estudioso do futebol.
Marin, quer mostrar a forcéps que futebol moderno e competitivo não existe, que a velha escola brasileira de reunir bons jogadores sempre triunfará.
Por enquanto, a copa de 2018 nos reserva grandes emoções, amigos.
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O Brasil é muito antiquado para o Futebol, sempre foi e sempre será!
Sempre que um técnico aparece com ideias novas elas acabam sucumbidas aos problemas gerados por péssimo calendário, fracas categorias de base e jogadores que não se esforçam nos treinamentos físicos, técnicos e táticos.
Vejam Luxemburgo, em 1993 como técnico do Palmeiras, montou um time onde o ataque jogava com dois pontas invertidos Edmundo e Capetinha e com um Centroavante que saía da área para buscar jogo, Evair. O meio de campo era formado por César Sampaio, Marcos Assunção e Zinho. Podem não ser craques mas todos jogadores que sabiam tratar bem a bola no meio de campo e levá-la com qualidade da defesa para o ataque. Parece muito o que é pregado hoje em dia.
Parreira na década de 90 também pregava outro fator do futebol moderno, a posse de bola, sempre foi chato com isso e hoje em dia é o pregado pelo barcelona, bayern de munique entre outros clubes.
Temos outros exemplos de coisas “modernas” que já foram empregadas aqui.
O tIme do São paulo da era Telê, o Flamengo de 81, o corinthians de 2012 com o Tite.
O Problema está na base do iceberg e não na ponta, lá onde não podemos ver, onde não aparece na televisão.
Do jeito que está lá em cima (na cúpula), Nem Mourinho, Guardiola e Simeone salvam.
País do futebol não, somos o “País da boleiragem” !