Ainda cedo para otimismo ao dizer que estamos fazendo a melhor copa das copas. Assim, como é também muito inocente não acreditar que dentro dos estádios o maior espetáculo da Terra aconteceria da mesma forma que fora dele, a luta dos brasileiros para fazer o melhor Brasil de todos os tempos continua.
Mas a Copa dentro de campo empolgou muito mais do que esperava. São apenas 11 jogos, pouco mais de 15% do total, mas uma média absurda de gols, 3,36. Hoje ela fica atrás apenas das Copas de 58 para trás. Lógico que a chegada dos mata-matas podem diminuir essa média, mas a fase de grupo ainda dá sinais de que essa média pode aumentar.
Surpreendente até agora para mim, apenas a derrota do Uruguai. A derrota da Espanha foi impactante por causa do placar, mas vale lembrar que o primeiro tempo terminou com o gol de empate da Holanda quando a Espanha jogava melhor. Eu nunca achei a Espanha favorita, achava que o time sentiria demais o peso da idade, ainda faltam duas rodadas e pode ser que um Brasil x Espanha esteja reservado para as oitavas.
Sobre a derrota para o Uruguai, a surpresa foi a falta de qualidade que o time celeste demonstrou aliado a competência costa riquenha nas poucas vezes que atacou. Zebra sim, porque se houver mais 10 embates, o Uruguai ganha todos e goleia em 9.
Das seleções tradicionais, sem grandes novidades, entre as minhas favoritas (Brasil, Alemanha, Argentina e Italia) foi da Itália que mais gostei, hoje verei a Alemanha, o meio italiano parece mais forte, mais consistente e Pirlo é um danado! O melhor jogador da Copa até agora.
No escalão intermediário, apesar do sufoco, gostei da Costa do Marfim, França e Holanda estão fortíssimas e podem surpreender muito nessa Copa.
Hoje Alemanha x Cristiano Ronaldo só para não perder a empolgação.