O jogador irregular é o novo craque futebol brasileiro.
Ele não joga no gol, nem na defesa, não participa do meio e tampouco resolve no ataque. O negócio dele é jogar nos bastidores, é ser a muleta da incompetência e o gênio que merece destaque na imprensa.
O último caso foi o de Matheus Índio no Penapolense. O jogador que havia conseguido através da justiça se desvincular do Vasco para atuar no Atlético-PR, onde o clube paranaense havia emprestado para o clube paulista.
Contudo, na véspera do jogo contra o Corinthians o jogador perdeu a batalha dentro da área judicial e foi imediatamente vinculado novamente ao time do Rio de Janeiro. O prolema é que a FPF não avisou ao clube do interior, apesar da publicação dentro da CBF.
Se fossem adotados os mesmos critérios utilizados diante da Portuguesa no caso Hevérton, o adversário ontem do São Paulo seria o Linense e não o o time da Sabrina Sato.
Porém, esse craque do futebol também sofre de dois pesos e duas medidas, quando convém ele está errado, quando precisa, a responsabilidade foi da federação e o clube não pode pagar por isso.
Enfim, criamos um craque que não dribla, não marca gol, nenhuma jogada mirabolante, não tem proposta da Europa e não possui chance nenhuma na seleção de Felipão, mas tem sido decisivo demais ultimamente.