Adivinha quem está de volta! O carioca marrento e com uma mão na taça já Fellipe Mello. Ele que esteve em Curitiba para acompanhar o jogo, conta na sua visão esculachada como foi a primeira partida da final.
Por Fellipe Mello.
Não mencionei no post anterior, mas estive presente no Maraca para ver o extermínio das periquitas do serrado. Deitei e rolei de alegria!
Passado esse episódio, o Natal e o réveillon pareciam mais próximos que a quarta-feira do jogo contra o Atlético e mais uma vez eu estaria lá para ver a Magnética demonstrar sua força e onipresença país afora.
O jogo seria num campo de várzea com arquibancada em volta, que eles resolveram chamar de estádio, onde teríamos 1.700 lugares. Tudo bem, né? Time pequeno, não tem torcida e não precisa jogar final em estádio grande! Cada um na sua proporção, pra cima delas Mengão!
A massa rubro-negra rapidamente esgotou as entradas pra ver as belas loiras de olhos azuis e morenas de olhos verdes que lá estariam. Afinal é pra isso que a região sul do país serve, né? Porque se tirarem as mulheres bonitas de lá, poderíamos dar a eles a tão sonhada independência sulista e nos livrar da boiolagem que lá reside!
Como meu voo sairia de Sampa, fui pro aeroporto sem fazer muito alarde, mas vestindo o manto-sagrado como sempre. Já que somos uma potência mundial futebolística e nossa superioridade magnânima causa a fúria dos pequenos era melhor não esculachar.
O esculacho verdadeiro já estava armado! Encontrei mais de 50 rubro-negros em Sampa indo pro jogo. A invasão não tinha local de origem, porque o mundo inteiro é Flamengo!
Na chegada ao aeroporto de Curitiba aqueles que vestiam Flamengo eram admirados. Olhares que misturavam medo e respeito nos observavam! O famoso “deixou chegar fudeu” era notado no semblante de cada paranaense. Os adversários do Atlético nos davam palavras de incentivo e os torcedores deles calados em respeito ao Mengão Pai de todos que havia chegado!
Curitiba era nossa parceiro! A cidade pintada de vermelho e preto com faixas horizontais, mostrava que Furacão só existe um: é aquele dos bailes funk cariocas e não esse timeco que nasceu tentando imitar o Mengão!
O pancadão carioca, no último volume, comia solto pela capital pras paranaenses rebolarem até o chão até a hora do jogo!
A chegada ao campo de pelada foi com a moral e o respeito que só as duas entidades máximas desse país merecem: o Flamengo e nossa presidenta! Com mais de uma hora de antecedência ao jogo a Cavalaria, Bope, PM e o cacete a quatro cercavam a Magnética em seu avanço pelas terras sulistas.
Dentro do estádio as moças curitibanas já ocupavam boa parte das arquibancadas, ansiosas pela chegada da figura masculina ímpar do país, obviamente os Cariocas!
Parecia o “Xou” da Xuxa quando invadimos a arquiba! Eram gritos estridentes e agudos, dignos dos astros do pop! Voz masculina, de fato, só na galera bem vestida com listras na horizontal. Soberania é assim amigo: quando 1.700 homens gritam de verdade, as 15.300 mulheres obedecem e fazem silêncio em respeito ao seu macho alpha!
Finalmente o jogo começou e como é de costume rolou aquele estudo básico entre as equipes, mas com o Flamengo ditando o ritmo e tomando a iniciativa. Não demorou muito para que a partida ficasse equilibrada e quando o jogo parecia morno, mas tão morno, que a defesa do Flamengo cochilou e Marcelo acordou o estádio inteiro com um canudo indefensável para Felipe! Era 1×0 pras gurias!
Golpe assimilado, era hora de juntar os cacos! Pra piorar perdemos Chicão e André Santos por contusão! Era tudo o que faltava pra galera que espera toda quarta-feira o final da novela secar a gente comemorar!
Só que parceiro, aqui é Flamengo, vestiu o manto-sagrado e tudo muda: anão vira gigante, gordo vira atleta, perna de pau vira craque e Amaral vira Vagner Love! Isso mesmo: Amaral, que pega um pega geral, pegou 15 mil curitibanas de uma vez só! E não foi no quarto da concentração não! Foi na frente de geral, sem pudor e sem caô, com um chute matador! De trancinha na cabeça e com a bola na gaveta que o Pitbull igualou o placar ainda no primeiro tempo!
Silêncio na várzea! O Furacão virou brisa do mar pra brindar a massa carioca ali presente e fazer da Vila Capanema um pedaço de Ipanema.
O Flamengo perdeu mil chances de matar o jogo, deu um milhão de vacilos na defesa e tomou aquele sufoco tradicional no final, tudo pra testar o coração da Nação pela emoção maior do TRI que nos espera na próxima quarta-feira.
Meninas, nós lhe avisamos que não viríamos pra fazer amizade! Pelo menos “umazinha” com a gente vocês tinham que dar! Afinal amigo de mulher é maquiador, e maquiador é profissão de tricolor, seja ele gremista, fluminense ou são paulino!
Copa do Brasil, tu não é tão gostosa quanto a Libertadores, assim como as paranaenses não são tão boas quanto as gaúchas, mas eu ainda te acho TRI-legal!
Semana que vem 70mil no Maraca! Deixou chegar, fudeu!
SRN
Grande Titular do CMC10, Parabéns pela evolução das sua postagens, Thiago vc tá crescendo, maravilha e bjkas Marcão http://boleiroscozinheiros.blogspot.com.br/