E Felipão levantou mesmo o caneco. E mais, fez o Brasil jogar como gente grande contra a melhor seleção da atualidade.

A atuação da seleção brasileira diante da Espanha foi assombrosa ao meu ver. O time brasileiro conseguiu ter maior posse de bola (51% x 49%), marcou com uma intensidade absurda a seleção espanhola e construiu um placar inimaginável antes do início da partida.

E o mais engraçado é que ficou barato para a Espanha o resultado no final tamanha foi a superioridade do time brasileiro.

Em linhas gerais, o grupo para a Copa deve mudar pouco deste que ganhou a Copa das Confederações.

Entre os goleiros, só uma lesão muda alguma coisa, de resto, Felipão confia em Julio, Jeferson e Cavalieri. E Julio que ainda não inspira total confiança sobre o blogueiro fez um grande campeonato. Começou ainda instável, mas cresceu junto com a equipe.

Entre os jogadores de linha, alguns não melhoraram nem pioraram sua condição perante Felipão e dois sairam em baixa com o professor. Entre os “nem fede, nem cheira” ficaram Jean, Rever, Jadson. Pouco participaram da Copa e apesar de toda fidelidade de Felipão ao grupo, são jogadores que podem ser substituidos por Maicon, Dedé e Ganso (pura especulação, ok) facilmente.

Entre os que sairam em baixa, coloco Fernando e Lucas. O primeiro era titular na cabeça de Felipão, mas logo perdeu o status para Luis Gustavo (que diga-se de passagem, poucos falam dele, mas também fez um tremendo campeonato) e terminou a competição como quarta opção para o treinador. Já Lucas de queridinho da torcida, passou a última opção para o ataque, Bernard caiu na graça de Felipão e assumiu a função de queridinho.

Logicamente que ainda falta um ano até a Copa, a pegada e o treinamento tem que ser continuado. Novas promessas surgirão e colocarão em xeque quem serão os 23 que estarão representando o Brasil daqui um ano, mas o trabalho de renovação feito após a era Dunga começa a dar resultado.

E Felipão mostra que tem estrela mesmo!