Tenho visto muita coisa sendo escrita a respeito da polêmica transação entre Palmeiras – Barcos – Grêmio.

O pacote oferecido inicialmente é para mim excelente para quase todos os envolvidos.

Para o clube gaúcho, o time faz um esforço enorme para trazer um excelente atacante, pensando em qualificar seu time para a Libertadores.

Para Barcos a chance de estar em um time forte na disputa pela Libertadores, mantendo viva a sua chance de permanecer na seleção argentina.

Para o Palmeiras, apesar de perder seu principal jogadores, o pacote de cinco jogadores ajuda a qualificar o elenco como um todo, tornando o time mais competitivo, tanto para a própria Libertadores como para Paulista e Série B.

O problema está na lista oferecida ao Palmeiras. Vilson, Léo Gago e Rondinelly são jogadores para compor o grupo. Vilson é um zagueiro fraco que provavelmente sera pouco utilizado. Já Leo Gago pode se firmar como titular no meio de campo alviverde, talvez seja o único volante do elenco com qualidade no passe. Já Rondinelly é uma aposta, pode dar certo no meio de campo ou ir para qualquer outro time da segunda divisão.

Os dois restantes são Leandro e Marcelo Moreno. Leandro possui o status de eterna promessa, achei precipitado por parte do Grêmio emprestar o menino. Tem bastante potencial, pode ajudar ao Palmeiras como segundo atacante. O outro é Marcelo Moreno, confesso que achei muito estranho ver o nome dele no começo das matérias, para mim Moreno tem futebol similar ao de Barcos com características diferentes, mas ambos excelente.

Por isso, considerei que caso a proposta se concretize tinha sido excelente para todos, exceto para Marcelo Moreno. O atacante boliviano seria titular no ataque de muito times da Série A. Imagine no Santos, recebendo bolas de Neymar se ele não cansaria de fazer gols.

E eis que seu pai vem a público esculhambar o Palmeiras e afirmar que Moreno não vestirá a camisa do Palmeiras.

Entendo o ponto de vista do pai de Moreno, mas não se pode destratar um clube do tamanho do Palmeiras dessa forma.

Era para ser bom para todos, menos para Marcelo Moreno, mas agora ficou bem pior para ele.