Pitacos: Muito trabalho para os paulistas, e um Galo forte de vez..


Galera do blog, esse fim de semana acompanhei dois jogos. No sábado, assisti a Figueirense 3×4 Atlético-MG e no domingo a Palmeiras 1×1 São Paulo.

O jogo de sábado foi uma grata surpresa, o jogo foi muito movimentado e contou com a pouca inspiração dos sistemas defensivos o que permitiu esse alto número de gols.

Pelo Atlético-MG, Ronaldinho, Marcos Rocha, Guilherme no segundo tempo e principalmente Bernard foram os destaques do time. Ronaldinho parece um pouco mais concentrado em jogar futebol, lógico que alguns querem aquele Ronaldinho de 2004/2005, mas esse foi o estranho, o certo é ver ele atuando bem como está acontecendo pelo Galo.

Além disso o “pequenino” Bernard vem se firmando cada vez mais no time atleticano. De futebol ágil e de muita verticalidade, o meia é a principal arma para destruir as defesas adversárias.

Guilherme se voltar bem será outra ótima peça e Marcos Rocha vive seu melhor momento na lateral direita.

Em resumo, o Galo continua com um bom time, como nos últimos anos, mas dessa vez mais experiente, mais cascudo, ainda tenho um pé atrás com o emocional do comandante do time, mas se Kalil conseguir segurar isso, o Galo irá chegar.

Vamos ao clássico paulista, antes de iniciar o jogo, o cenário era todo favorável ao São Paulo. O time ia enfrentar o rival de ressaca do título e cheio de desfalques, enquanto o tricolor iria estrear seu técnico novo, seu zagueiro novo e seu esquema novo.

E a partida começou com o domínio tricolor, principalmente pela boa trama pelas laterais, ora com Cortez, ora com Douglas, mas apenas na bola parada o São Paulo chegou ao gol. Mais uma vez Jádson encontrou Luis Fabiano livre para empurrar a bola para o fundo das redes.

O gol despertou o Palmeiras para o jogo, que passou a jogar da forma que chegou ao título, de maneira guerreira e principalmente com muita aplicação tática. No primeiro tempo, o jogo seguiu equilibrado, mas uma mudança ainda na primeira etapa foi fundamental para a segunda etapa. Mauricio Ramos sentiu uma lesão, Felipão aproveitou e colocou Maikon Leite no lugar, passando o time para um 4-3-3.

Essa mudança travou os laterais tricolores que passaram a depender de Casemiro e Cícero para saírem com a bola e ambos foram desastrosos na partida.

O segundo tempo foi de domínio total do time palmeirense, mesmo com Henrique expulso, o time de Felipão acuou o São Paulo e foi atrás do empate de qualquer forma. E aí apareceu Dênis, o goleiro são paulino foi muito bem na partida evitando o empate palmeirense até os 36 da segunda etapa.

Nos minutos restantes, o São Paulo quase encontrou o gol da vitória com Rodrigo Caio, o que seria uma tremenda injustiça. O Palmeiras merecia a vitória, foi superior na partida, mas encontrou Dênis em tarde inspirada para segurar o empate no clássico.

Para o Palmeiras, muito trabalho a fazer em virtude das rodadas deixadas para trás por causa do título. Pelo São Paulo, muito trabalho a fazer devido ao limitado elenco que possui.

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