Pitacos: Rio triste como São Paulo e São Paulo alegre como o Rio…


Galera do blog, ontem a tristeza tomou conta da cidade maravilhosa por causa da Libertadores, enquanto a cidade que não para segue em frente tanto no torneio internacional quanto aqui dentro do Brasil.

No Engenhão, dois tempos muito distintos. No primeiro, o Fluminense foi muito superior ao Boca Juniors, criou diversas chances, mas marcou apenas uma vez com Thiago Carleto. O Fluminense teve todas as chances do mundo para resolver a partida ainda no primeiro tempo, não seria nenhum absurdo o time carioca sair com a vantagem de 3×0 no placar, mas não fez e como diz Muricy a bola pune.

E no segundo tempo, ela resolveu punir realmente. O jogo foi amarrado durante o segundo tempo, muito brigado, o que fez o Fluminense cair de rendimento, enquanto os hermanos melhoraram. Então, a bola resolveu dar uma chance para cada time, e para ser mais justo uma chance para cada centroavante.

Na bola que caiu nos pés de Rafael Moura ao invés de ser o centroavante de sempre, ele quis mostrar classe, dominar a bola limpar o zagueiro, mas na hora de chutar fez tanta coisa que esqueceu como fazia para chutar e chutou errado. Já na chance argentina, o simples foi feito, quando a bola sobrou nos pés de Santiago Silva, ela pouco tempo ficou, El Tanque tratou de chutá-la logo para o gol e eliminar o sonho carioca.

Depois, foi a vez de montar toda a logística para acompanhar São Paulo x Goiás e Corinthians x Vasco.

O jogo no Serra Dourada parecia o roteiro mais previsível entre os três jogos, o time goiano tratou de ir para cima logo no começo do jogo para encontrar seu gol e o São Paulo tentou se fechar (algo que ele não sabe) e buscar os contra ataques.

E o jogo podia ficar complicado quando o Goiás abriu o marcador, mas o gol de Jádson no lance seguinte foi o balde de água fria necessária para acabar com qualquer pretensão dos esmeraldinos.

Dali para frente, foi o jogo com mais clima de amistoso ou jogo de pontos corridos no início, os times queriam vencer, mas sem aquela entrega que um jogo de mata-mata exige. No fim, o jogo terminou 2×2. Para o Goiás, a certeza de que o time terá grandes chances na Série B, é um dos favoritos. Para o São Paulo, a certeza de que a cozinha (defesa) precisa de gente que saiba fazer omeletes (desarmes), e que Jadson aos poucos vai mostrando que sua contratação valeu muito a pena.

Chegou a vez de falar do jogo no Pacaembu. Drama total com requintes de crueldade.

O jogo foi bem melhor daquele da semana passada, ora pela necessidade de vitória nesse jogo, ora pela melhor condição do gramado. E curiosamente, o Vasco foi melhor que o Corinthians durante o jogo, pouca coisa, mas melhor.

O Vasco criou mais chances reais, tanto nas investidas de Eder Luis como nas rebatidas de Cássio. O goleiro que está cheio de moral com a torcida, errou alguns lances que poderiam complicar sua vida, mas salvou a bola mais importante.

Já aos 37 do segundo tempo, em uma sobra de escanteio a bola caiu no pé de Diego Souza que correu sozinho em direção ao gol, mas Diego resolveu fazer o mais difícil, bater colocado baixo em cima de um goleiro de quase dois metros de altura, resultado, chance jogada fora e Cássio com status de herói.

E para completar a festa, aos 42, Paulinho subiu alto e sozinho e testou firme para dar a vitória ao Corinthians e levar o time pela segunda vez na sua história a uma semifinal.

O Corinthians segue firme, mostrou que a “pressão” Libertadores não o afeta mais tanto, o time conseguiu jogar quase 90 minutos precisando do resultado sem perder a cabeça, mas fica claro que o time é forte coletivamente e que não tem aquele cara que possa resolver uma partida amarrada como essa.

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