Pitacos: Ousadia e Alegria mais e mais vezes, por favor.


Galera, ontem foi dia de várias decisões nos intermináveis estaduais. Acompanhei o jogo do paulista entre Guarani e Santos.

Vitória por 3×0 obtida pelo Santos, um resultado que não retratou o jogo, retratou apenas a genialidade de um craque.

O Guarani foi o adversário que melhor enfrentou o Santos esse ano, soube marcar lealmente Neymar e ainda saiu para o jogo assustando a defesa santista.

Mas faltou Fumagali e Oziel do lado bugrino. Fumagali que é o cérebro do time, faria o time ter mais tranqüilidade e melhor qualidade na hora de definir algumas jogadas. E Oziel, o pulmão do time, seria fundamental para puxar os contra golpes do time de Campinas.

O primeiro tempo foi muito movimentado com boas chances dos dois lados. E logo no começo Neymar mostrando seu talento. O craque partiu em uma arrancada incrível deixando vários marcadores para trás e só parando com falta perto da área. Na cobrança, Elano mandou na trave deixando claro que o jogo ia ser muito bom.

O jogo seguiu lá e cá, com o Santos usando Neymar, Juan e Arouca para sair jogando, enquanto no Guarani, Danilo Sacramento e Medina eram quem comandavam as principais ações do Bugre.

Apesar das inúmeras chances criadas o primeiro tempo seguia com o placar zerado, até que nos minutos finais, uma boa jogada de linha de fundo de Neymar, a bola sobrou para o até então apagado Ganso estufar as redes e abrir o contador.

Assim acabava o primeiro tempo.

Veio o segundo tempo e o Guarani assustou logo na primeira jogada, em ótima finalização de Bruno Recife, Aranha fez uma defesaça se esticando todo, a bola ainda bateu na trave para eletrizar o segundo tempo.

E o jogo não mudou o panorama da primeira etapa, o jogo seguia aberto com boas chances para os dois lados, contudo a superioridade técnica do Santos foi minando o time bugrino e aí surgiu Neymar novamente.

O craque resolveu a partida fazendo dois gols se igualando aos maiores artilheiros do Santos pós Pelé. Além disso abusou do talento e se consolida cada vez mais como o craque brasileiro para a Copa de 2014.

No resumo da ópera, pelo Santos gostei muito das atuações de Aranha, Durval, Arouca, Juan e Ganso (pelo segundo tempo). Neymar dispensa comentários. Kardec e Henrique foram os pontos fracos do time. Ambos perdidos, o primeiro parece condenado a entrar no segundo tempo para jogar bem e o segundo ficou o jogo todo sem entender que era lateral direito.

Pelo Guarani, mais uma vez me surpreendi com a atuação de Domingos, o zagueirão foi muito bem e isso cometendo apenas uma falta. Danilo Sacramento é outra boa aposta, bom jogador para compor o meio de campo. O atacante Fabinho merece todas as sondagens que vem recebendo. As notas baixas foram para Bruno Mendes e Everton Pascoa. O atacante considerado revelação
foi muito mal na partida, já Everton estava perdido na frente da zaga, cometeu faltas desnecessárias e errou o gol de Ganso.

De qualquer forma, o Guarani merece os parabéns, jogou de igual para igual contra o Santos, merecia sorte maior na partida, mas o Santos tem Neymar.

Fim de papo, domingo que vem é amistoso. O campeonato acabou ontem.

Uma resposta em “Pitacos: Ousadia e Alegria mais e mais vezes, por favor.

  1. Concordo com muito do que disse.

    Gostei do jogo, mas muitas vezes me deu sono. O Santos se poupando e o Guarani não conseguindo jogar bola. Tinha visto apenas alguns jogos do Guarani. Me surpreendi quando, ao final do jogo, ouvindo algumas rádios disseram que o time bugrino jogou melhor este jogo do que contra o Palmeiras e a Ponte. Eu achei, honestamente, um time muito, mas muito fraco. Lembrando outros times “menores”, como em 2007 na semi contra o Bragantino e na final contra o São Caetano, e a final de 2010 contra o Santo Andre, achei pior o jogo de ontem. Foram poucas as investidas do Bragantino e muito pouco ameaçaram o pesado Aranha. O Guarani é um time muito fraco, mas chegou até a finla e merece todo o respeito e parabéns pela atuação.
    Gostei muito do Domingos ontem, um jogador que tenho muito respeito. Foi forte e leal na marcação, driblou o Durval e foi um líder em campo, me lembrando o Dunga da seleção de 1994. Gesticulou muito, falou com todos, organizou a zaga e o meio de campo,… Só faltou a faixa de capitão.

    Agora é só comemorar o título e acabar com a “malidção do centenário”. Como gritei ontem: NÃO É MOLE NÃO, NO CENTENÁRIO VOU GRITAR É CAMPEÃO!”

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