Ontem foi dia de mais um clássico no campeonato paulista.
Tivemos um Santos e Corinthians, que terminou na vitória magra do time do litoral paulista. Mas, no fim o resultado foi bom para os dois.
Bom para o Santos, porque mesmo com uma atuação discreta de Neymar, vê Ganso novamente jogar o fino. Vê Arouca mostrar que Mano continua incoerente. E curiosamente, vê mais um ex-são paulino jogando bem, Juan parece estar mais a vontade com a camisa santista, assim como o uruguaio Fucile.
Bom para o Corinthians, que vê no seu elenco uma grande força, por jogar com um time misto e me assim, mostrar que é um time difícil de ser batido. Mesmo diante do amplo domínio santista, o time se portou bem e mostrou que quando um time possui um sistema bem defensivo, todo mundo joga bem na defesa. Ontem, Wallace e o garoto Marquinhos não comprometeram na defesa. Tenho certeza que se ambos jogassem no São Paulo seriam chamados de perna de pau.
No jogo, o Santos dominou a partida, tomou a iniciativa mas esbarrava na forte marcação corintiana. E ainda por cima, tinha Neymar pouco inspirado na tarde de ontem. As chances surgiam nas boas enfiadas de bola de Ganso. Aliás, como é bom ver ele de novo em forma. Gênio. E tem sido mais participativo na marcação. Enquanto isso, Douglas observava do banco corintiano. O meia é outro que dá gosto ver jogar, possui talento formidável.
E teve que sair dos pés de Ganso, em enfiada mágica para Ibson, o volante só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes. Foi o único gol da vitória.
Pelo time do Corinthians, destaque para as atuações de Wallace, Marquinhos e do poder defensivo do time, ontem faltou muita qualidade ofensiva, dava a sensação de que o time poderia jogar por 3 dias seguidos que teria poucas chances de gol. Vale a pena destacar a evolução de Adriano, ainda que lenta, é notável que o jogador parece ter resolvido voltar a ser jogador.
Do lado santista, destaque absoluto para Ganso e para a má fase de Borges.
De resto, os dois times mostram que podem sonhar com bem mais que um simples paulista, seja pela magia ofensiva de um ou pela consistência defensiva do outro.