Pitacos: jogos de quarta (25/01)

Galera do blog, ontem foi um dia recheado de futebol. Acompanhei a final da Copinha, vi as vitórias de Corinthians e São Paulo e assisti ao clássico espanhol.

Pela Copinha, o Corinthians sofreu mais do que deveria. O time era superior ao Fluminense, mas faltou o último passe. O Corinthians venceu na força, na bola parada e sofrido. Do jeito que o seu torcedor gosta.

No campeonato paulista, o São Paulo mostrou que ainda é um time em formação, com muitos erros defensivos, o time venceu apertado o Oeste por 3×2. Destaque para Lucas e Wellington, o primeiro teve um segundo tempo fora de série e o camisa 5 está em ótima fase e faz seu torcedor cada vez mais lembrar de Mineiro. Do lado do time de Itápolis, o ex-palmeirense Tadeu marcou os dois gols.

Ainda pelo Paulistão, o Corinthians jogou pro gasto, os “vovôs” Chicão e Alessandro marcaram ainda no primeiro tempo e depois o time apenas cumpriu a “formalidade” dos 90 minutos. Tite está mudando aos poucos o esquema do time, saindo do 4-3-3, indo para o 4-4-2.

De qualquer forma, as análises sobre os grandes são um pouco precipitadas, apenas nos clássicos teremos uma real dimensão, se São Paulo contratou certo e se Tite está acertando ao mudar o esquema de um time que foi campeão.

No clássico espanhol, podemos dizer que o Real parece estar aprendendo a enfrentar o Barcelona, ontem o time foi melhor durante 80 minutos da partida, apenas durante os cinco minutos finais do primeiro tempo e cinco minutos iniciais do segundo tempo, houve uma supremacia culés.

Nos cinco finais do primeiro tempo, Messi mostrou porque é craque e deu passe e cavou falta para o Barça abrir 2×0 e assombrar os merengues. No segundo tempo, o time merengue ainda aparecia atordoado, até que Ozil deu bom passe para Ronaldo que deixou a defesa para trás e abriu o marcador para o time de Mourinho.

O gol deu novo ânimo para o time. Ânimo e criatividade. Benzema fez uma obra prima dando um lindo chapéu em Puyol e empatando a partida. O Real continuou pressionando, mas faltou o toque final. No fim, ficou a sensação de que o melhor Real conseguiu só empatar com o pior Barcelona.