Galera, o leitor Thiago me passou o link dessa matéria de um blog que gosto muito e achei interessante compartilhar. Abaixo, vou colocar minha opinião em forma de comentário.
De Vitor Birner
Sou realmente chato.
Quando vejo alguma injustiça – depreciação ou supervalorização do trabalho dos profissionais de futebol – me posiciono.
E, dependendo do tamanho da maldade ou bondade com o sujeito, insisto.
Por isso bato muito na tecla quando trato de certos personagens.
Carpegiani é um exemplo.
Como sempre digo, aconteça o que acontecer, será demitido na primeira ameaça de crise.
A opinião pública irá destruí-lo assim que puder e seus patrões sucumbirão diante da pressão daqueles que vêem futebol de craque no Rivaldo hoje em dia.
Ele jamais será contratado por times bem-estruturados porque a cartolagem em regra não tem competência para avaliar os trabalhos dos técnicos e ela morre de medo, tem pavor, da rejeição da opinião pública.
São os mesmos que acreditaram nos acima da média Dodô, Roger, Denilson e defenderam a bobagem do quarteto mágico na seleção em 2006, entre tantas outras coisas.
Acho resultados muito importantes no futebol. Trata-se de uma atividade onde o objetivo é vencer o maior número de vezes possível.
Repito: o maior número de vezes possível.
Eis a questão: as possibilidades dependem da qualidade do elenco e de várias circunstâncias ao longo dos torneios.
Tudo isso não impede Carpegiani de ser o treinador com melhor aproveitamento de pontos no brasileirão.
Fundamental: no São Paulo cheio de jovens recém-lançados, sem lateral-direito, volante de marcação, meia e centroavante de área (hoje o time só não tem o meia, pois muitos reforços chegaram depois da saída de Carpa) e com muitos desfalques.
Carpegiani conseguiu 62,5% dos pontos disputados.
Ricardo Gomes é o segundo com 61,4% de aproveitamento. (A pesquisa não leva em conta a pontuação dos interinos).
Ano passado, quando faltavam 3 rodadas para o fim do Brasileirão, Carpa também era o técnico com melhor percentual de pontos.
Foi ultrapassado na penúltima rodada pelo Flu de Muricy.
Ficou em segundo lugar.
Vale comparar os elencos de Atlético PR e São Paulo com o do Flu.
Sei que meu post não muda nada.
Apenas o escrevi porque desejei ser justo com quem monta equipes muito bem posicionadas, não gosta de times medrosos e nem faz a política de boa vizinhança com jogadores, dirigentes e imprensa.
E que apanha calado, como um lorde, ao invés de retrucar com verdades agressivas as injustiças que sofre quando alguns dos milhares, talvez milhões de humildes ‘Telê Santanas’ (profundor conhecedor do assunto, foi um mestre) pelo país falam dele.